📉 As ações da
Oi (OIBR3) tombam mais de 14% no Ibovespa nesta segunda-feira (10). Às 11h, horário de Brasília, os ativos recuavam 14,29%, a R$ 0,24. Isso porque a novela da Oi ganhou novo capítulo.
Na última sexta-feira (7), a companhia sinalizou que pode entrar em estado de insolvência. Entrar em estado de insolvência, para uma empresa, indica que ela perdeu as condições de quitar suas dívidas, até mesmo as obrigações não contempladas no plano de recuperação judicial.
O que diz o documento
Em documento enviado à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a empresa e o gestor judicial Bruno Rezende informaram que a operadora pode estar impossibilitada de pagar todo o passivo extraconcursal.
Rezende alertou que, diante do cenário atual, a companhia pode não conseguir cumprir o plano de recuperação judicial ou implementar ações para ampliar sua geração de caixa.
✍️ Caso ocorra a liquidação judicial, o gestor pediu autorização para que as operações continuem temporariamente, garantindo a continuidade dos serviços.
"O Sr. Bruno Rezende, Gestor Judicial das Recuperandas e a Companhia peticionaram, na presente data, aduzindo, em conclusão, pela possível caracterização do estado de insolvência do Grupo Oi, seja pela impossibilidade de suportar o pagamento de todo o passivo extraconcursal, seja pelo descumprimento do Plano de Recuperação Judicial em vigor, e pela incapacidade do Grupo Oi em promover medidas de maximização de seu fluxo de caixa", diz parte do comunicado.
O que mais mexe com as ações
O anúncio chega após uma série de notícias não tão boas envolvendo a Oi. Uma delas é que a Pimco (Pacific Investment Management Company) reduziu sua participação na Oi para 113.769.004 ações ordinárias, equivalentes a 34,6% do total.
A Oi também anunciou a renúncia de membros de sua diretoria. Entre os que deixaram seus cargos estão Marcelo Milliet, que acumulava as funções de CEO e Diretor de Relações com Investidores; Rodrigo Caldas Toledo Aguiar, CFO; e os conselheiros Paul Murray Keglevic, Scott David Vogel, Paul Stewart Aronzon, Francisco Roman Lamas Mendez-Villamil e Renato Carvalho Franco.