Oi (OIBR3) elege novos membros independentes para Conselho; veja nomes

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (12).

Author
Publicado em 12/12/2024 às 08:50h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 12/12/2024 às 08:50h Atualizado 2 minutos atrás por Elanny Vlaxio
Esses conselheiros permanecerão em seus cargos até a realização da Assembleia Geral (Imagem: Shutterstock)

👨 A Oi (OIBR3) anunciou, nesta quinta-feira (12), a eleição de sete novos membros independentes para o seu Conselho de Administração:

  • Francisco Roman Lamas Mendez-Villamil;
  • Marcelo José Milliet;
  • Paul Aronzon;
  • Paul Murray Keglevic;
  • Raphael Manhães Martins;
  • Renato Carvalho Franco;
  • Scott David Vogel.

Em comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Oi destacou que a eleição dos novos conselheiros segue o que está previsto no Plano de Recuperação Judicial. Esses conselheiros permanecerão em seus cargos até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2025, quando serão discutidas as demonstrações financeiras do exercício.

📃 Além disso, a primeira reunião do novo Conselho de Administração da empresa será fundamental para definir a liderança do colegiado, com a eleição do presidente e vice-presidente, além da composição dos Comitês de Assessoramento.

Um pouco sobre o pedido de recuperação judicial

A empresa Oi solicitou, em caráter urgente, a abertura de um processo de recuperação judicial à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, conforme comunicado oficial divulgado em março deste ano.

Apesar de ter concluído um processo de recuperação judicial de seis anos em dezembro, a Oi viu-se obrigada a solicitar novamente essa medida. Em comunicado, a empresa justificou a decisão alegando que, embora as negociações com os credores estejam em andamento, uma série de fatores tornou a recuperação judicial urgente.

Leia também: Veja as ações que pagam dividendos acima da Selic a 12,25%

📃 A Oi cita como um dos fatores a aproximação do término da tutela cautelar de urgência, concedida em fevereiro, que a protege das cobranças de seus credores, com quem possui uma dívida de aproximadamente R$ 29 bilhões.

Ela diz ainda que “o cenário econômico-financeiro em que se encontram a Companhia e suas Subsidiárias, com dívidas vencidas e o potencial vencimento antecipado e cruzado de contratos financeiros celebrados”.

No final do documento, a companhia ressaltou que o ajuizamento do pedido de recuperação judicial “é um passo crítico na direção da reestruturação financeira e busca da sustentabilidade de longo prazo”.