A teoria, que viralizou nas redes, sugere que toda vez que o McRib, lanche à base de carne de porco e molho barbecue, retorna ao cardápio nos Estados Unidos, o BTC entra em um novo ciclo de valorização.
O fenômeno se repetiu em anos como 2017, 2020 e 2021. E em 2024, a expectativa era alta, após o relançamento do McRib, o BTC rompeu os US$ 100 mil pela primeira vez. Mas o padrão parece ter perdido força em 2025.
Desde o relançamento, bitcoin já caiu 4%
O McRib voltou ao cardápio norte-americano na terça-feira (11), e desde então o Bitcoin acumula queda de 4%, tentando sustentar o patamar dos US$ 101 mil. Em outras palavras: até agora, nada de euforia no mercado.
A coincidência também foi associada, em alguns momentos, ao desempenho do
índice S&P 500. Desde o retorno do lanche, o índice americano subiu discretos 0,17%, reforçando que a correlação pode estar, de fato, mais para entretenimento do que para qualquer tipo de análise técnica.
Relação não é confiável (mas é divertida)
Apesar do histórico de coincidências, os próprios defensores da “teoria McRib” reconhecem que não há fundamentos econômicos por trás da relação.
Trata-se de um padrão que se repete ocasionalmente, mas que já falhou em anos como 2018 e 2022, quando o relançamento do sanduíche coincidiu com fortes quedas do BTC — para US$ 3.250 e US$ 15.500, respectivamente.
Portanto, se há algum “indicador oculto” no lanche, ele está longe de ser confiável para orientar decisões de investimento.
BTC quebra tradições e decepciona em novembro
Mais do que frustrar o “indicador McRib”, o bitcoin parece estar rompendo padrões que marcaram ciclos anteriores de alta.
Em outubro — geralmente apelidado de “Uptober” pelo bom histórico de valorização —, a criptomoeda decepcionou com queda de 6%, a pior para o mês desde 2018.
📈 O início de novembro também tem sido desafiador. Nos primeiros dias do mês, o BTC já acumula retração de 7%, mesmo após ter batido a máxima histórica de US$ 126 mil no fim de setembro.