Nesta quinta-feira (6), o Nubank (ROXO34) anunciou o fim do trabalho remoto para todos os funcionários. O banco digital instituiu o modelo híbrido como padrão para os escritórios da companhia nos países em que atua.
Segundo comunicado, os funcionários terão de trabalhar presencialmente pelo menos duas vezes por semana, a partir de 2026. Já em janeiro de 2027, a regra será de três vezes por semana, conforme cronograma publicado.
O comunicado foi feito por David Vélez, CEO do Nubank, que afirmou que a mudança reflete o fim do ciclo iniciado durante a pandemia. Depois da crise, a empresa migrou para um modelo em que os funcionários precisavam ir apenas uma semana por trimestre.
“Essa decisão reflete diretamente nosso compromisso com alta performance e nossa crença de que coisas extraordinárias acontecem quando pessoas brilhantes colaboram de perto”, diz o executivo. “Acreditamos que as conversas espontâneas que acontecem em um ambiente dinâmico são o ponto de partida para nossas próximas grandes ideias”, continuou.
Leia mais: Senado aprova isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês
A empresa destacou que algumas áreas estarão fora da nova regra, seguindo o modelo antigo. Ao que tudo indica, esse é um recado especial para os profissionais da área de tecnologia, que quase nunca aceitam voltar ao modelo presencial e preferem ser recrutados por empresas estrangeiras.
A empresa também destacou o fato de que muitos empregados foram contratados em cidades que estão longe dos prédios corporativos. Por isso, deve construir espaços menores em outras cidades para permitir que esses trabalhadores se desloquem ao presencial.
“Estabelecemos intencionalmente um período de transição de oito meses para permitir ajustes. Estamos construindo uma série de novos escritórios para tornar mais fácil para muitos Nubankers se deslocarem por alguns dias da semana e forneceremos suporte a Nubankers elegíveis com assistência para realocação, extensões ou exceções com base em critérios específicos”, explicou Vélez.
A decisão do Nubank é tornada pública mesmo no momento em que a companhia alcança seu maior valor de mercado da história. Isto é, a cultura do home office foi capaz de consolidar o banco digital como um dos maiores da América Latina, sendo superado apenas pelo Itaú.
“Reconhecemos que algumas pessoas podem não encontrar compatibilidade com o Nubank que estamos construindo. Mas insistimos para que você faça parte desta nova e empolgante fase da jornada. Nossa ambição é nos tornarmos o maior e mais amado banco digital do mundo. Isso exige excelência na execução, inovação ousada e uma cultura de profunda colaboração — condições que prosperam melhor quando estamos juntos”, finaliza o comunicado.
Banco Central impõe, a partir do dia 1º de dezembro de 2025, cerco contra as chamadas contas-bolsão.
Índice de BDRs, carteira de empresas estrangeiras com ações listadas no Brasil, entrega quase 6% ao mês.
