Neon faz mais uma rodada de demissões

Banco digital disse que cortou funcionários para preservar a sustentabilidade do negócio

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Publicado em 11/10/2023 às 15:52h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 11/10/2023 às 15:52h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Neon já havia cortado funcionários no início do ano. Foto: Divulgação

Mais uma empresa de tecnologia decidiu reduzir o quadro de funcionários. Foi o banco digital Neon, que oferece contas digitais no Brasil desde 2016.

Em nota, o Neon disse que “fez ajustes necessários no seu quadro de colaboradores”. Afirmou ainda que “o movimento foi difícil, mas fundamental para Neon preservar a sustentabilidade do negócio”.

“A decisão foi tomada por uma questão estratégica, pensando em entregar nossas prioridades de negócios ajustadas e alinhadas ao ciclo de crescimento com eficiência operacional”, seguiu.

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O banco digital não confirmou o número total de cortes, mas uma planilha que circula na internet mostra que ao menos 82 funcionários foram desligados. Pela planilha, diversas áreas da empresa foram atingidas, mas a maior parte das demissões parece ter ocorrido nas áreas de produto, engenharia e design.

O Neon disse apenas que que apoiará os funcionários demitidos com “extensão do plano de saúde, apoio psicológico e assessoria para recolocação profissional até o final do ano, além dos itens do kit home office”.

Esta é a segunda rodada de demissões realizada pelo Neon em 2023. Em fevereiro, o banco digital já havia demitido mais de 100 funcionários. A justificativa foi a mesma: manter a sustentabilidade do negócio, diante dos desafios macroeconômicos.

O Neon começou como uma startup em 2016, oferecendo contas digitais. Em 2022, virou uma unicórnio, isto é, uma empresa avaliada em mais de US$ 1 bilhão. Hoje, além de contas digitais, oferece cartões, crédito e investimento por CDB (Certificado de Depósito Bancário).

Outras demissões

Na sexta-feira (6), outra empresa de tecnologia brasileira fez demissões: a desenvolvedora de soluções antifraude Clear Sale (CLSA3). Neste caso, a companhia cortou 9% do quadro de funcionários em um programa de reestruturação organizacional que tenta adequar o negócio ao momento econômico.