FIIs ressuscitam ganhos, enquanto Bitcoin (BTC) é abatido em fevereiro; veja ranking
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores
🚨 A agência de classificação de risco Moody’s Ratings rebaixou, nesta sexta-feira (16), a nota de crédito de longo prazo dos Estados Unidos de ‘Aaa’ para ‘Aa1’, excluindo oficialmente o país do grupo das nações com risco soberano mínimo — o chamado “clube AAA”.
Segundo a Moody’s, a decisão reflete a deterioração fiscal estrutural dos EUA, marcada por dívida crescente e juros cada vez mais altos, sem contrapartida em cortes de gastos ou aumento de receitas.
A agência critica a falta de consenso político entre governo e Congresso, apontando que nenhuma das propostas em discussão hoje é capaz de reverter essa trajetória.
“As sucessivas administrações falharam em implementar medidas plurianuais para reduzir os déficits e controlar os gastos obrigatórios”, diz a Moody’s em relatório.
De acordo com as projeções da Moody’s, a dívida pública dos Estados Unidos pode atingir impressionantes 134% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2035, frente aos 98% esperados para 2024.
O aumento seria puxado pelo avanço contínuo em gastos obrigatórios — como Previdência e Saúde — ao passo que a arrecadação federal permaneceria praticamente estável no longo prazo.
A agência observa que, apesar de o crescimento econômico de curto prazo mostrar sinais positivos, a trajetória de endividamento se tornou insustentável sem reformas fiscais estruturais.
➡️ Leia mais: Marfrig (MRFG3) ou BRF (BRFS3): Quem lucra mais com a fusão bilionária?
Apesar do rebaixamento, a Moody’s manteve a perspectiva estável para os ratings norte-americanos. Segundo a agência, os EUA ainda preservam atributos “excepcionais” de crédito, como:
Os tetos de longo prazo em moeda local e estrangeira seguem classificados em ‘Aaa’, sem alterações.
📊 O rebaixamento da Moody’s ocorre em um momento em que os impasses fiscais se intensificam no Congresso dos EUA, especialmente diante da eleição presidencial de 2026.
O crescimento do déficit e o aumento da taxa básica de juros elevam os custos de financiamento do Tesouro, reduzindo a margem de manobra do governo para lidar com choques econômicos futuros.
Com isso, os EUA se juntam a países como França e Reino Unido, que também perderam a nota máxima nos últimos anos.
Entre as três grandes agências de rating, apenas a Fitch e a S&P já haviam rebaixado os EUA anteriormente. Agora, o rebaixamento da Moody’s representa um consenso entre os maiores avaliadores de risco do planeta.
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos em meio à guerra comercial