Minerva Foods (BEEF3) bate recorde em lucro operacional e receitas no 4T24
Mas acabou registrando prejuízo de R$ 1,56 bilhão, em momento marcado por aquisições de novos abatedouros
💲 A Minerva Foods (BEEF3), uma das maiores exportadoras de carne bovina da América do Sul, reafirmou seu compromisso em reduzir sua dívida nos próximos anos, mesmo após concluir uma importante aquisição.
A empresa anunciou a compra de ativos estratégicos da concorrente Marfrig (MRFG3), um movimento que reforça sua presença no setor e amplia sua capacidade produtiva, mas que também gerou questionamentos sobre sua alavancagem financeira.
A operação, avaliada em aproximadamente R$ 7,5 bilhões, envolve a aquisição de diversas unidades industriais da Marfrig, permitindo que a Minerva expanda sua atuação no mercado de carnes.
O acordo reforça a posição da empresa como um dos maiores players do setor e pode trazer ganhos operacionais a médio e longo prazo, uma vez que os ativos adquiridos complementam sua estratégia de crescimento e diversificação.
Com essa movimentação, a companhia busca melhorar sua escala de produção, otimizar custos e ampliar sua participação em mercados estratégicos, tanto no Brasil quanto no exterior.
➡️ Leia mais: Caixa Seguridade (CXSE3) movimenta R$ 1,2 bi em oferta de ações
No entanto, a transação também elevou as preocupações dos investidores quanto ao nível de endividamento da Minerva, que já vinha sendo um ponto de atenção antes mesmo do anúncio do acordo.
Apesar do alto valor da compra, os executivos da Minerva garantem que a empresa tem um plano sólido para reduzir seu nível de endividamento já em 2024 e 2025.
Segundo a companhia, a estrutura financeira para a aquisição foi planejada de forma estratégica, combinando diferentes fontes de financiamento para minimizar impactos no balanço.
📈 O mercado, por sua vez, observa atentamente como a Minerva irá gerenciar sua alavancagem nos próximos trimestres.
Mas acabou registrando prejuízo de R$ 1,56 bilhão, em momento marcado por aquisições de novos abatedouros
Companhia ajustou pedido às exigências do órgão de concorrência do Uruguai, que barrou negócio em 2024.