Após mudanças do IOF, Ibovespa abre com queda de 0,4%; dólar mantém preço
Marcopolo lidera altas do dia e Usiminas tem a maior perda
🚨 A Marcopolo (POMO4) encerrou o segundo trimestre de 2025 com um lucro líquido de R$ 321,1 milhões, resultado 28% superior ao apurado no mesmo período do ano anterior.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) e refletem o bom desempenho das operações externas da fabricante de carrocerias para ônibus.
Segundo a companhia, o avanço nas exportações e no conjunto das operações internacionais foi determinante para o resultado positivo, mesmo em um cenário de redução da produção nacional.
A receita operacional líquida da Marcopolo entre abril e junho atingiu R$ 2,305 bilhões, um crescimento de 17,8% em relação ao segundo trimestre de 2024. Já o Ebitda somou R$ 398,3 milhões, alta de 4,2% na mesma base de comparação.
Apesar do avanço nominal no lucro e no faturamento, a margem Ebitda caiu de 19,5% para 17,3%, refletindo um aumento nos custos operacionais em meio à expansão dos negócios e da atividade internacional.
Um destaque no balanço foi o desempenho financeiro da empresa. O resultado financeiro líquido ficou positivo em R$ 42,7 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 23,9 milhões reportado no segundo trimestre do ano passado.
A melhora foi atribuída à gestão eficiente das despesas financeiras e à maior geração de caixa operacional.
➡️ Leia mais: Lucro da Vale (VALE3) cai 24% e atinge US$ 2,12 bilhões no 2T25
O endividamento financeiro líquido da Marcopolo chegou a R$ 1,362 bilhão ao fim de junho. Desse montante, R$ 1,174 bilhão são oriundos do Banco Moneo, braço financeiro da companhia, enquanto os R$ 187,9 milhões restantes pertencem ao segmento industrial.
A empresa segue com estrutura de capital equilibrada, e a maior parte do passivo está concentrada na atividade financeira, que é utilizada para fomentar vendas por meio de financiamento a clientes.
A produção consolidada da Marcopolo foi de 3.800 unidades no segundo trimestre, retração de 5% na comparação anual. No mercado brasileiro, foram produzidas 3.077 unidades, uma queda de 8,3%.
Em contrapartida, a produção internacional avançou 12,4%, com 723 unidades fabricadas fora do país.
Em relação às carrocerias de ônibus produzidas no Brasil, a companhia somou 6.817 unidades, queda de 2,7%. Destas, 5.822 foram destinadas ao mercado interno e 995 para exportação.
📊 Apesar da retração na base nacional, o aumento da demanda externa tem compensado parcialmente o cenário interno mais contido, mantendo o ritmo saudável de produção em níveis globais.
Marcopolo lidera altas do dia e Usiminas tem a maior perda
Dessa vez, o risco fiscal da dívida pública americana contaminou o humor dos investidores globais