Quais ações terão o maior rendimento de dividendos em 2025?
Dividend yield das empresas brasileiras pode chegar até 15,7% no próximo ano
📉 A Burberry, uma das mais icônicas marcas de luxo do Reino Unido, enfrenta um momento de grande turbulência.
Após 15 anos figurando no prestigiado índice FTSE 100, a companhia foi rebaixada para o FTSE 250, em meio a uma queda acentuada no valor de suas ações.
Desde o início do ano, os papéis da Burberry despencaram mais de 53%, totalizando uma desvalorização de 70% nos últimos 12 meses.
Com isso, a capitalização de mercado da empresa foi reduzida a £2,34 bilhões (aproximadamente R$ 17 bilhões), afastando-se significativamente dos padrões das maiores empresas listadas no índice britânico.
Esse rebaixamento traz consequências imediatas para os fundos de investimento que seguem o FTSE 100, forçando a venda das ações da Burberry e intensificando ainda mais a pressão sobre a companhia.
A situação na Bolsa reflete não apenas a queda nas vendas, mas também um cenário interno de incertezas, com mudanças frequentes na alta administração.
A nomeação de Joshua Schulman, ex-CEO da Coach e Michael Kors, como o novo líder da Burberry alimenta expectativas de uma possível recuperação.
Schulman chega em um momento crucial, com o desafio de implementar uma estratégia de redução de custos e aumentar a presença da marca em outlets, numa tentativa de revigorar as finanças da empresa.
📊 A Burberry já registrou queda de 21% nas vendas no primeiro trimestre, o que pressiona ainda mais por ações imediatas.
A icônica marca, fundada em 1856 e famosa por seus trench coats e a emblemática estampa xadrez, precisa agora reformular sua estratégia para enfrentar a desaceleração econômica global que também afeta outras grandes marcas de luxo.
Hugo Boss e Gucci relataram quedas significativas nas vendas, especialmente na China, enquanto gigantes como LVMH sentiram o impacto na Ásia, com uma redução de receita no segundo trimestre.
Apesar das dificuldades, analistas do mercado mantêm certo otimismo sobre o futuro da Burberry.
Caso a empresa adote uma nova direção estratégica e consiga reconquistar a confiança de seus investidores, uma recuperação pode estar à vista.
Entre as especulações, está uma possível reformulação do conselho de administração antes da divulgação dos resultados financeiros do primeiro semestre, prevista para 14 de novembro.
Dividend yield das empresas brasileiras pode chegar até 15,7% no próximo ano
As obras devem começar no segundo semestre de 2024.