🚨 Em um momento de forte volatilidade e cautela no mercado financeiro global, a Strategy, maior investidora institucional de Bitcoin (BTC) do mundo, voltou às compras.
A companhia liderada por Michael Saylor adquiriu 245 Bitcoins por US$ 26 milhões durante a semana encerrada em 23 de junho, conforme documento protocolado junto à SEC nesta segunda-feira (23).
O movimento chama atenção não apenas pelo valor da transação, mas pelo contexto em que foi realizada: a criptomoeda recuou de US$ 108.900 para menos de US$ 99.000 no período, refletindo a aversão a risco dos investidores diante da escalada das tensões geopolíticas, especialmente no Oriente Médio.
A aquisição mais recente teve preço médio de US$ 105.856 por unidade e é a menor compra da empresa desde março deste ano — quando a Strategy adicionou 130 BTC ao portfólio.
No entanto, a estratégia de Saylor continua firme: acumular Bitcoin a qualquer custo, mesmo em topos históricos, com foco em longo prazo.
Desde o início do seu posicionamento agressivo em criptoativos, a empresa já comprou 592.345 BTC, totalizando um investimento de US$ 41,9 bilhões.
O preço médio de aquisição ficou em US$ 70.681 por moeda — o que garante uma valorização significativa, mesmo com a recente correção.
➡️ Leia mais: Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) sobem no telhado: Mercado revê projeções
Michael Saylor, que se tornou um dos principais porta-vozes da tese do Bitcoin como reserva de valor, já declarou publicamente que continuará comprando BTC mesmo que o ativo atinja cifras astronômicas.
“Tenho certeza de que estarei comprando Bitcoin a US$ 1 milhão por moeda”, afirmou recentemente.
Essa filosofia explica por que a Strategy não recua mesmo diante das incertezas. Segundo Saylor, a criptomoeda representa proteção de longo prazo contra inflação, instabilidade geopolítica e políticas monetárias expansionistas.
Com a nova compra, a Strategy atingiu um retorno acumulado de 19,2% com suas posições em Bitcoin em 2025.
Embora o aumento frente à operação anterior tenha sido modesto (0,01%), ele reforça a consistência do portfólio, que busca agora atingir uma meta de 25% de rentabilidade até o fim do ano.
Originalmente, a empresa projetava um retorno de 15% para 2025, mas revisou o objetivo para cima em maio — em linha com o desempenho da criptomoeda e a convicção da tese.
➡️ Leia mais: Bitcoin (BTC) perde os US$ 100 mil após ataque dos EUA ao Irã
A movimentação da Strategy reforça uma leitura importante para o investidor: mesmo com oscilações, o Bitcoin está cada vez mais consolidado como um ativo estratégico no radar de grandes instituições.
A decisão de comprar durante a baixa também sugere que a companhia enxerga espaço para valorização mesmo após o rally do primeiro semestre.
Para investidores institucionais como a Strategy, os preços abaixo de US$ 100 mil podem ser vistos como oportunidades pontuais de entrada.
📈 No ano, o Bitcoin ainda acumula valorização, e o mercado segue atento às políticas monetárias dos Estados Unidos, aos desdobramentos geopolíticos e às possíveis aprovações de ETFs nos próximos meses — todos fatores que podem influenciar diretamente a trajetória da criptomoeda.
Bitcoin chegou a cair mais de 4% e, com isso, bateu nos US$ 99,2 mil neste domingo (22).
Relatório só apura os rendimentos até dezembro de 2024, desconsiderando os lucros após sua posse na Casa Branca.
