⛽ A BlackRock (BLAK34), a maior gestora de recursos do mundo, com US$ 11,58 trilhões em ativos, comprou aproximadamente 67,9 milhões de ações emitidas pela Raízen (RAIZ4), conforme correspondência recebida pela companhia brasileira nesta sexta-feira (9).
Dessa maneira, a empresa com sede em Nova York passou a deter, desde o último dia 7 de maio, em nome de seus clientes, por meio de fundos de investimentos, cerca de 5% do capital social da Raízen, a maior produtora de açúcar e etanol do mundo, além de joint venture entre a distribuidora de combustíveis Shell e a holding Cosan (CSAN3).
Além disso, o documento apresentado ao mercado dá conta que a gestora também possui cerca de 2,7 milhões de instrumentos financeiros derivativos referenciados em RAIZ4, que representam aproximadamente 0,205% do total de ações preferenciais da Raízen.
Segundo a própria BlackRock, o motivo de estar comparando agora ações da Raízen tem a ver apenas com uma estratégia de investimento, sem visar a alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia listada na bolsa brasileira.
Recentemente, a Raízen apresentou ao mercado os números do seu ritmo de moagem de cana-de-açúcar no último trimestre da safra 2024/2024. Embora tenha desacelerado o volume processado em 700 mil toneladas, a empresa vem de um ciclo positivo, com forte desempenho operacional e ganhos de eficiência nos trimestres anteriores.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em RAIZ4 há dois anos, hoje você teria R$ 588,10, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.274,90 nas mesmas condições.
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Com a menor moagem, a produção de açúcar equivalente no trimestre ficou entre 84 mil e 88 mil toneladas.
A saída parcial do Norges Bank acontece em um momento de reestruturação estratégica da Raízen.
