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🛢 Nesta terça-feira (8), em evento na Base Área de Brasília, o presidente Lula sancionou a chamada Lei do Combustível do Futuro. A legislação surge como uma espécie de marco legal para projetos inovadores na área de petróleo.
Duas principais mudanças devem surgir a partir desta nova lei: a primeira é a possibilidade de aumentar a mistura de etanol à gasolina e ao diesel; a segunda é criação de um ambiente de negócios para a captura e estocagem de CO2.
O governo promete investir até R$ 260 bilhões nesses projetos, como uma iniciativa de diminuir a emissão de carbono no país. “Os avanços que teremos em razão dessa lei são inéditos”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
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No caso dos combustíveis, especialmente do diesel, atualmente o máximo permitido de etanol por lei hoje é de 15%, mas o Executivo prevê aumentar essa composição ano a ano, até chegar em 20% em 2030. Já para a gasolina, o máximo permitido pode subir dos atuais 27,5% para 35%.
Esse e outros trechos já foram aprovados pelo Congresso Nacional no mês passado, como forma de abrir caminho para uma maior produção de biocombustíveis. "O Brasil hoje é um modelo para o mundo. O Brasil vai fazer a maior resolução energética do planeta Terra e não tem ninguém para competir com o Brasil", disse Lula, durante o evento.
✈ Um avião da Azul estava previsto para pousar na Base Aérea durante o evento, abastecido com o novo combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). No entanto, a companhia aérea não conseguiu a quantidade suficiente para encher o tanque.
Segundo a Folha de S. Paulo, o Brasil ainda não tem produção deste produto, por isso foi necessário buscar empresas estrangeiras que tivessem o produto. O avião estava cotado para fazer a rota entre a capital federal e a cidade de Campinas, no interior de SP.
"A Azul tentou de todas as formas conseguir o SAF para esse momento simbólico, mas as empresas que produzem não têm flexibilidade – não podem tirar parcela do combustível de um contrato, que é feito de longo prazo, para passar para outro cliente. O Brasil precisa incentivar os investimentos nessa área", explicou Donizete Tokarski, CEO da Ubrabio, ao jornal.
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