21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Indicado para a presidência do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo disse nesta terça-feira (8) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lhe garantiu liberdade para tomar decisões no cargo. Ele ainda reforçou o compromisso com o controle da inflação, ressaltando que o cenário atual demanda prudência na condução da política monetária.
🏦 Atual diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo foi indicado para assumir a presidência da autoridade monetária a partir de 2025, quando acaba o mandato do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto. Para isso, no entanto, ele precisa ser aprovado pelo Senado. Por isso, Galípolo é sabatinado na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado nesta terça-feira (8).
Galípolo começou a sabatina destacando o privilégio e a responsabilidade de ser indicado para o cargo, sobretudo no atual momento econômico. Ele garantiu ainda que Lula lhe deixou à vontade para fazer o que for preciso para cumprir o mandato do Banco Central e assegurar o bem estar do brasileiro.
🗣️ "Toda vez que me foi concedida a oportunidade de encontrar o presidente Lula, eu escutei de forma enfática e clara a garantia da liberdade na tomada de decisão e que o desempenho da função deve ser orientado exclusivamente pelo compromisso com o povo brasileiro", declarou.
Galípolo lembrou que, em pouco mais de um ano de Banco Central, já votou pela manutenção, pela redução e, mais recentemente, pela elevação da taxa Selic. Ele garantiu, então, que essas decisões sempre foram tomadas de acordo com a sua consciência, dizendo que jamais foi pressionado pelo presidente Lula.
Devido às críticas de Lula aos juros altos, havia um temor de que o Banco Central adotasse uma postura leniente com a inflação quando passasse a ser comandado por um aliado do presidente. Galípolo, no entanto, reduziu esse receio nos últimos meses, ao mostrar uma postura dura no combate da inflação, defendendo, inclusive, a recente alta da taxa Selic.
Nesta terça-feira (8), o indicado para a presidência do BC reforçou o compromisso com as metas de inflação e ressaltou que o cenário atual exige cautela na condução da política monetária. Galípolo explicou que a desancoragem das expectativas de inflação ainda incomodam e apontou riscos inflacionários como o crescimento acima do esperado da economia brasileira, a força do mercado de trabalho e a alta do dólar.
Segundo o diretor do BC, esse cenário "sugere que o processo de desinflação vai ser mais lento e mais custoso". Ele disse ainda que, diante disso, cabe ao Banco Central não correr riscos e ser mais conservador, mantendo a taxa de juros no patamar necessário para atingir a meta de inflação.
Galípolo ressaltou, no entanto, que a meta de inflação perseguida pelo Banco Central é definida pelo "poder democraticamente eleito". "De maneira nenhuma, a autonomia do BC deve passar a ideia de que o BC vai se insular e virar costas ao poder democraticamente eleito", ressaltou.
E seguiu: "Cabe ao Banco Central perseguir a meta, de maneira inequívoca, colocando a taxa de juros em patamar restritivo pelo tempo que for necessário para atingir a meta, essa é a função do BC".
O indicado para a presidência do BC admitiu, por sua vez, a importância de o BC também ter a autonomia necessária para garantir os investimentos necessários para a recomposição do seu quadro de pessoal e para a manutenção e o desenvolvimento de tecnologias como o Pix.
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado