O que o rating elevado da Moody's pode sinalizar para o Brasil?
A agência elevou o rating do país de Ba2 para Ba1.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou nesta quinta-feira (20) sua contrariedade com a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) em manter a taxa básica de juros, classificando-a como uma "pena". Ele destacou que, na sua visão, quem foi prejudicado com essa medida, que deixou a Selic em 10,5%, foi o "povo brasileiro".
💲 Além disso, Lula criticou o Banco Central por supostamente favorecer o sistema financeiro e os especuladores que lucram com juros. “Foi uma pena que o Copom manteve os juros porque quem está perdendo é o povo brasileiro. Quando mais alto os juros, menos dinheiro sobra para a gente investir. A decisão do BC não foi investir no povo brasileiro, foi investir no sistema financeiro, nos especuladores que ganham dinheiro com juros”, afirmou Lula.
O presidente novamente criticou o atual comando do BC, Roberto Campos Neto, ao comparar sua autonomia com a de Henrique Meirelles, ex-presidente do BC, durante seu mandato. Segundo Lula, o presidente da República nunca interferiu nas decisões do Copom ou do BC. Ele questionou ironicamente a autonomia financeira concedida ao BC pelo Congresso, perguntando a quem essa autonomia serve e quem ela beneficia.
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🗣️ “O presidente da República nunca se mete nas decisões do Copom ou BC. O Meirelles tinha autonomia comigo tanto como esse que está aí [Roberto Campos Neto]. Resolveram [no Congresso] entender que deveria ser colocado um presidente do BC que tivesse autonomia financeira. Autonomia do BC em relação quem? Para servir quem? Atender quem?”, questionou o presidente.
A decisão de manter a Selic em 10,5% é amplamente criticada pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) e por outros integrantes do PT. Vale lembrar que o PT (Partido dos Trabalhadores) anunciou que entrará com uma ação na justiça para barrar falas "políticas" do presidente do BC.
💭 O PT menciona uma alegada insinuação de Campos Neto de que aceitaria ser ministro da Fazenda de Tarcísio de Freitas (Republicanos) fosse eleito Presidente da República em 2026, destacando que o presidente do BC não refutou essas declarações.
Além disso, o partido também aponta a participação e a influência de Campos Neto na economia, ressaltando seu papel no Copom e afirmando que "sua atuação orientará diretamente os diversos agentes da economia nacional", incluindo empresários e membros do mercado financeiro.
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