Amazon (AMZO34) demite 14 mil funcionários e amplia aposta na IA
Big tech mira uma organização "mais enxuta" para avançar mais rápido em IA.
A Amazon (AMZO34) teve uma semana para jamais esquecer na história. Depois que a companhia divulgou seu balanço do terceiro trimestre, as ações dispararam nas bolsas de valores onde estão listadas.
Em Nasdaq, o ativo avançou mais de 10% no dia, alcançando a marca de US$ 246 por papel. Com isso, a empresa superou US$ 2,6 trilhões em valor de mercado, conforme dados da bolsa norte-americana.
No Brasil, os BDRs da companhia tiveram um movimento mais tímido, mas mesmo assim de forte expressão. No final do pregão, cada título era negociado com alta de 3%, acima de R$ 66,50, de acordo com informações da B3.
O movimento de alta expressiva acontece depois que a dona da Alexa publicou um balanço que mostrou uma alta de 24% no lucro líquido. Entre julho e setembro, a companhia somou US$ 24,9 bilhões, conforme o documento, superando as expectativas dos analistas de Wall Street.
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Chamou a atenção dos investidores o desempenho da divisão de nuvem, que viu sua receita avançar 20% no acumulado dos últimos 12 meses. A Amazon AWS alcançou a marca histórica de US$ 33 bilhões, respondendo também por quase dois terços do lucro operacional do grupo empresarial.
Havia uma expectativa especialmente sobre esses números porque o segmento de nuvem é o que mais preocupava os analistas. Com a forte concorrência de outras empresas do mesmo setor, muitos bancos e gestoras queriam saber o posicionamento da marca.
“A combinação entre AWS, publicidade e eficiência logística sustenta a qualidade dos lucros até 2026”, diz relatório do BTG, divulgado durante a manhã. No final, os investidores saíram bastante satisfeitos, já que o lucro por ação foi de US$ 1,95, enquanto esperavam algo em torno de US$ 1,57.
A alta da Amazon repercutiu também no bolso de Jeff Bezos, um dos fundadores da big tech. Em um único dia, adicionou US$ 24 bilhões ao seu patrimônio, conforme dados da revista Forbes.
O magnata ocupa hoje o posto de quarta pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 256 bilhões. Aos 61 anos, ele só está atrás Elon Musk (Tesla), Larry Ellison (Oracle) e Mark Zuckerberg (Meta)
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As demissões devem atingir setores estratégicos, como logística, sistemas de pagamento e a divisão de computação em nuvem.