Conselho da Light (LIGT3) aprova novo plano de recuperação judicial
O novo plano prevê o aporte de recursos da empresa mediante aumento de capital e a capitalização de determinados créditos.
A Light (LIGT3) informou nesta sexta-feira (8) que a assembleia de credores que deve avaliar o plano de recuperação judicial da companhia foi adiada em pouco mais de um mês.
🗓️ A assembleia estava prevista para ocorrer em 21 de março, mas agora será realizada no dia 25 de abril. A segunda convocação está prevista para o dia 3 de maio.
Segundo a Light, a data foi fixada pelo Juízo da 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro nos autos da recuperação judicial da companhia.
O motivo da decisão não foi apresentado, mas o adiamento ocorre pouco depois de a elétrica apresentar uma nova versão do seu plano de recuperação judicial.
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💡 Após "extensas interações e negociações" com os seus credores, a Light apresentou uma nova versão do plano de recuperação judicial no dia 23 de fevereiro.
À época, a companhia disse que o novo plano "visa a adequar determinados termos e condições anteriormente propostos com vistas a um maior alinhamento com os interesses dos credores da Companhia e outros stakeholders, a superação da atual situação econômico-financeira da Companhia e seus eventuais reflexos e, sobretudo, a continuidade da prestação dos serviços no âmbito das concessões de titularidade do Grupo Light, a preservação de valor e a promoção de sua função social".
A nova versão do plano prevê, entre outras coisas, o aporte de até R$ 1,5 bilhão na companhia, mediante aumento de capital, e a capitalização de determinados créditos, por meio da emissão de até R$ 2,2 bilhões em debêntures conversíveis. Já os credores com créditos de até R$ 30 mil devem ser pagos em parcela única até 90 dias depois da possível homologação do novo plano.
O novo plano prevê o aporte de recursos da empresa mediante aumento de capital e a capitalização de determinados créditos.
Os acordos incluem um pagamento de aproximadamente R$ 800 milhões aos bancos Itaú, Santander, Bradesco e Citi, principais credores da empresa.