Justiça arquiva inquérito sobre Gusttavo Lima e VaideBet; bens são liberados

O órgão concluiu que não há provas suficientes para justificar o prosseguimento das acusações.

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Publicado em 09/01/2025 às 16:54h - Atualizado 3 minutos atrás Publicado em 09/01/2025 às 16:54h Atualizado 3 minutos atrás por Matheus Rodrigues
Com a decisão, os bens apreendidos durante as investigações devem ser devolvidos (Imagem: Shutterstock)

🚨 A Justiça de Pernambuco arquivou o inquérito envolvendo o cantor Gusttavo Lima e os donos do site de apostas VaideBet, no contexto da Operação Integration.

A decisão foi proferida pela juíza Andréa Calado da Cruz, que acolheu o parecer do Ministério Público (MP) local.

O órgão concluiu que não há provas suficientes para justificar o prosseguimento das acusações.

Inicialmente, os promotores haviam solicitado o arquivamento apenas da parte relacionada a Gusttavo Lima.

No entanto, a juíza determinou que o inquérito completo fosse encerrado, abrangendo também José e Aislla Rocha, proprietários do VaideBet.

Essa ampliação foi encaminhada para análise da Procuradoria-Geral de Justiça do estado, que endossou o arquivamento.

Com a decisão, os bens apreendidos durante as investigações devem ser devolvidos ao cantor e ao casal, incluindo itens financeiros e materiais.

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Acusações e defesa

Gusttavo Lima, que havia sido indiciado sob suspeitas de lavagem de dinheiro e envolvimento em organização criminosa, viu o MP argumentar que não existem indícios sólidos ou provas de materialidade delitiva contra ele ou os proprietários do site.

Segundo os procuradores, os elementos reunidos durante as investigações foram insuficientes para sustentar uma denúncia formal.

Impactos e detalhes jurídicos

A decisão judicial informou às autoridades competentes, incluindo a Polícia Federal e a Capitania dos Portos, que não há mais restrições de circulação para os investigados.

Além disso, o parecer do MP destacou que as operações da VaideBet não têm ligação com as atividades de outra plataforma de apostas, o site Esportes da Sorte, de propriedade de Darwin Henrique da Silva Filho.