Com visita de Lula, JBS (JBSS3) anuncia investimento de R$ 150 mi em fábrica
Os recursos permitirão a abertura de um novo turno de trabalho, dobrando a capacidade de abate da planta.
📈 A JBS (JBSS3) registrou um lucro líquido de R$ 3,84 bilhões no terceiro trimestre do ano (3T24), salto de 571% ante o lucro de R$ 572,7 milhões obtido um ano antes, conforme resultados divulgados nesta quarta-feira (13).
Já a receita líquida consolidada do frigorífico atingiu o seu maior patamar na história com saldo de R$ 110,5 bilhões, o que representa um aumento de 21% em relação ao mesmo trimestre de 2023.
No período, cerca de 74% das vendas globais da JBS foram realizadas nos mercados domésticos em que a processadora de proteína animal atua e 26% por meio de exportações.
O ebitda ajustado (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 11,9 bilhões no 3T24, crescimento de 121% na base anual, ao passo que a margem ebitda teve taxa de 10,8%, aumento de 490 pontos-base, respectivamente.
🐂 Com exceção da JBS Beef North América (as operações do frigorífico brasileiro nos Estados Unidos) que enfrenta um ciclo do gado desafiador, todas as unidades de negócio mostraram evolução na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os destaques ficaram a cargo das marcas de alimentos Seara, Pilgrim’s e JBS Brasil. Para o frigorífico, esse resultado reforça a fortaleza da plataforma global diversificada. O fluxo de caixa das atividades operacionais foi de R$ 10,3 bilhões no 3T24.
Por sua vez, a dívida líquida da JBS ficou em US$ 13,7 bilhões no trimestre passado, uma redução de US$ 1 bilhão na comparação com o período entre abril e junho de 2024, puxado pela forte geração de caixa.
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O frigorífico brasileiro aproveitou a deixa para atualizar suas projeções financeiras (guidance) para o ano de 2024, esperando obter receita líquida de R$ 412 bilhões (US$ 77 bilhões).
Em termos de ebitda ajustado, a JBS estima valores entre R$ 37 bilhões (US$ 6,9 bilhões) e R$ 38,1 bilhões (US$ 7,1 bilhões).
🐖 No momento, os seus negócios de aves e suínos no Brasil e nos EUA superaram as expectativas, com destaque para Seara, que fechou o trimestre com margem recorde de 21%.
A forte demanda global, o custo favorável dos grãos e a agilidade na gestão de mix de produtos e mercados, além do foco em produtos de valor agregado e inovação.
"Enquanto os EUA ainda enfrentam os efeitos negativos do ciclo do boi, a JBS Brasil alcançou um dos melhores resultados da história, com margem de 11,6%, impulsionada pelo negócio de bovinos", sintetiza a mensagem da administração da JBS.
Os recursos permitirão a abertura de um novo turno de trabalho, dobrando a capacidade de abate da planta.
A empresa americana reforçou que o investimento não altera a composição ou controle da JBS.