📄 Em relatório divulgado nesta segunda-feira (22), o Itaú BBA deu dicas de quais são suas apostas de fundos imobiliários para o segundo semestre do ano. Na análise do banco, a vez é dos FIIs de papeis, ou seja, aqueles que investem em recebíveis, como o CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários).
Os analistas destacam que o cenário macroeconômico beneficia os proventos e, portanto, aumentam a atratividade do setor. O banco acredita que a taxa básica de juros termine o ano no patamar em que está agora, de 10,5%.
Em relação aos tipos de FIIs, os ativos prefixados são os preferidos pelo banco, sobretudo os atrelados a taxa DI. Considerando questões como liquidez e pagamento de dividendos, a carteira recomendada tem 15 ativos.
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O Itaú BBA mantém recomendação de compra para oito fundos imobiliários neste momento: HGCR11, KNHY11, KNIP11, KNSC11, MCCI11, RBRR11, RBRY11 e VCJR11. Para outros seis produtos, há recomendação neutra: BTCI11, CVBI11, RECR11, VGIP11, VGIR11 e VRTA11.
No mesmo documento, o banco passou a recomendar a venda de três fundos: Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), que tem apenas 37% da carteira em um CRIs adimplentes; Hectare CE (HCTR11), com apenas 18% da carteira em dia; e Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11), que tem uma carteira diversificada, mas possui ativos arriscados.
Segundo histórico, a carteira de FIIs do Itaú BBA acumula avanço de 79,1% desde o início, 10,1% nos últimos doze meses e 3,1% desde o começo de 2024. Todos esses números são maiores que os apurados pelo Índice de Fundos Imobiliários (IFIX).
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