Itaú BBA avalia Hapvida (HAPV3) como “top pick” do setor de saúde

O banco ainda prevê alta lucratividade da empresa em 2024.

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Publicado em 13/04/2024 às 11:08h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 13/04/2024 às 11:08h Atualizado 3 meses atrás por Jennifer Neves
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🏥 Após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2023, o Itaú BBA mantém a Hapvida (HAPV3) como sua principal escolha no setor de saúde. Segundo relatório do banco, o modelo de negócios da empresa continua sendo uma solução preferencial na indústria.

O banco destaca a forte geração de caixa da Hapvida em comparação com outras empresas brasileiras do setor. A recomendação para os papéis da empresa é "outperform" (acima da média do mercado), com um preço-alvo de R$ 6,00 para 2024. Nesta sexta-feira (12), as ações estavam sendo negociadas a R$ 3,88, com uma queda de cerca de 1,75%.

Entre os destaques nos resultados da Hapvida, a diversidade de produtos e regiões se sobressaem. O Itaú BBA atribui a desaceleração no ticket médio ao impacto da composição de produtos. Outro fator relevante é a melhora no Índice de Perdas Médicas (MLR, sigla em inglês), resultado do aumento da lucratividade e da expansão da margem.

A Hapvida deve ajustar os preços e aprimorar o controle de custos, conforme a visão do Itaú BBA.

"Combinando o crescimento nos ganhos, a forte geração de caixa em relação a outras empresas de saúde brasileiras, nossa perspectiva otimista sobre o modelo de negócios a longo prazo e uma avaliação razoável (com um preço-lucro de 12 vezes em 2025), mantemos a Hapvida como nossa principal escolha em nossa cobertura", diz o relatório do banco.

Os analistas também destacam a expectativa de melhoria consistente na lucratividade de cada segmento da Hapvida em 2024 e 2025, desde que a empresa continue seu compromisso com os aumentos de preços. Assim, o Itaú BBA acredita que a empresa poderá colher os frutos da maior integração vertical na NDI HMO e das aquisições em Minas Gerais e na região Sul do Brasil.

Além disso, a crescente participação da operação independente da Hapvida na composição de receitas, juntamente com a diminuição da participação do PPO, são vistos como fatores que devem impulsionar ainda mais essa tendência nos próximos trimestres.