Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
🚨 A reforma tributária, aprovada recentemente pela Câmara dos Deputados e aguardando sanção presidencial, trouxe à tona uma nova modalidade de tributação que promete mexer no bolso e nos hábitos de consumo dos brasileiros.
Popularmente chamado de "Imposto do Pecado", o Imposto Seletivo (IS) será aplicado a produtos e serviços considerados nocivos à saúde ou ao meio ambiente.
Com alíquota adicional que pode superar a base padrão de 26,5%, essa nova taxação vai além de aumentar a arrecadação: é também uma ferramenta regulatória para promover mudanças no comportamento do consumidor e incentivar práticas produtivas mais sustentáveis.
A lista de produtos e serviços que terão a incidência do Imposto Seletivo já foi definida no texto da reforma e inclui:
A aplicação dessas taxas será gradual, e o objetivo é desestimular o consumo ou a produção de itens que tenham impactos negativos, tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente.
➡️ Leia mais: Petrobras (PETR4): CVM investiga abuso de poder em nomeações do governo
Apesar da amplitude, alguns itens estratégicos foram isentos do Imposto do Pecado. Entre eles:
O cronograma de implementação do Imposto Seletivo acompanha as fases da reforma tributária. Em 2026, será realizado um período de testes, em que as alíquotas serão simuladas, mas sem cobrança efetiva. A transição para o modelo definitivo será concluída em 2033, com a plena vigência do novo sistema tributário.
Enquanto defensores do Imposto Seletivo destacam seu papel na promoção de saúde pública, sustentabilidade ambiental e justiça tributária, críticos argumentam que a medida pode pesar mais no orçamento das famílias de baixa renda, especialmente devido à inclusão de itens amplamente consumidos, como bebidas açucaradas.
📊 A reforma tributária marca uma tentativa de modernizar o sistema de arrecadação e ajustá-lo às demandas de um mundo cada vez mais consciente dos desafios ambientais e sociais.
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Fundos de infraestrutura investem o dinheiro dos cotistas em debêntures, que estão pagando bem mais que a renda fixa do governo