Iguatemi (IGTI11) tem lucro de R$ 113,9 mi no 1T25, alta de 5,1%

A empresa também teve uma alta nas vendas totais de seus shoppings, que alcançaram R$ 5 bilhões.

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Publicado em 30/04/2025 às 12:41h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 30/04/2025 às 12:41h Atualizado 2 minutos atrás por Elanny Vlaxio
No final do trimestre, a dívida líquida da Iguatemi era de R$ 1,84 bilhão (Imagem: Shutterstock)

💸 A Iguatemi (IGTI11) divulgou seu balanço do 1T25 (1º trimestre de 2025), com um lucro líquido ajustado de R$ 113,9 milhões, um aumento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida ajustada cresceu 8,5%, totalizando R$ 330 milhões.

Já o Ebitda ajustado da empresa somou R$ 244,3 milhões, uma alta de 8,5%, com uma margem de 74%. No entanto, o FFO (caixa proveniente das operações) ajustado caiu 9,9%, para R$ 138,5 milhões. A empresa também teve uma alta nas vendas totais de seus shoppings, que alcançaram R$ 5 bilhões, um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Além disso, os indicadores de desempenho SSS e SAS registraram avanços de 6,3% e 7,6%, respectivamente, demonstrando a boa performance das vendas. A empresa registrou uma queda no custo de ocupação para 11,8%, o menor nível desde 2015. A inadimplência líquida também se manteve baixa, em 1,4%.

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💰 No final do trimestre, a dívida líquida da Iguatemi era de R$ 1,84 bilhão, uma queda de 2,4% em relação ao trimestre anterior. A alavancagem da empresa também apresentou melhora, com a razão dívida líquida/Ebitda ajustado caindo para 1,76x, dentro da meta de manter abaixo de 2x.

Na avaliação da Empiricus, os resultados do 1T25 estão foram do padrão. "De forma geral, os resultados deste trimestre fugiram um pouco do padrão da Iguatemi, em razão de alguns efeitos não recorrentes nas linhas operacionais, além da piora no resultado financeiro", dia o relatório assinado por Caio Araújo.

No entanto, o analista entende que "o movimento de qualificação do portfólio já começa a surtir efeito e tende a gerar resultados interessantes no longo prazo. Para o restante do ano, a expectativa é de melhora operacional, impulsionada pela correção inflacionária dos contratos e pela elevada taxa de ocupação".

💲 Já para a XP Investimentos, o resultado veio abaixo das expectativas. "O lucro líquido atingiu R$ 114 milhões (+5% A/A), 22% acima de nossas estimativas, devido a uma forte redução na depreciação (-46% A/A), dado o aumento na vida útil implícita dos ativos. Por outro lado, o FFO ficou 9% abaixo de nossa previsão, em R$ 139 milhões (-10% A/A), impactado por maiores despesas financeiras (+23% A/A) devido ao aumento da dívida e das taxas de juros".