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Com apenas mais três pregões pela frente em 2024, o Ibovespa caminha para ter o pior fim de ano em uma década. Isso porque o principal índice da B3 acumula uma queda de 3,90% neste mês de dezembro e especialistas veem poucas chances de uma virada nos próximos dias.
💲O mercado acionário brasileiro vem sendo pressionado pelas dúvidas sobre a situação fiscal brasileira e pela perspectiva de que a inflação e os juros continuarão em alta no país.
A percepção dos analistas é de que o pacote fiscal apresentado pelo governo e aprovado na semana passada pelo Congresso Nacional não será suficiente para conter a alta dos gastos públicos. Por isso, muitos investidores têm tirado dinheiro do país, pressionando o dólar.
A disparada do dólar, no entanto, afeta as empresas brasileiras, assim como a perspectiva de novas altas da Selic. Por isso, o fim de ano tem sido de muita cautela na bolsa brasileira.
O Ibovespa já caiu 3,90% neste mês de dezembro, até esta quarta-feira (25). É o maior tombo registrado no mês desde 2015. Se o ânimo do mercado não mudar nos próximos dias, contudo, o Ibovespa pode ter o pior dezembro desde 2014.
Veja o comportamento do Ibovespa nos meses de dezembro:
Nos últimos 10 anos, o Ibovespa tem alternado entre altas e baixas no mês de dezembro.
📊 As quedas, no entanto, foram registradas apenas em anos de eleição (2022 e 2018) e durante a crise de 2014 a 2016.
Já nos outros anos, o Ibovespa teve ralis expressivos no fim do ano. Em 2023, por exemplo, o principal índice da B3 disparou 5,38% e atingiu patamares recordes em dezembro, diante da expectativa de que os juros americanos começassem a cair neste ano de 2024.
📉 Com esse desempenho, o Ibovespa acumula uma queda de 10% em 2024, até agora. É o pior desempenho desde 2021, em meio à pandemia de covid-19.
Com esse baque, o Ibovespa está rodando nos 120 mil pontos, bem abaixo do patamar recorde dos 137 mil pontos registrado em agosto deste ano e das projeções que apontavam para a possibilidade de o índice alcançar os 145 mil pontos ainda em 2024.
Atualmente, a expectativa do mercado é de que os 145 mil pontos venham apenas no final do próximo ano.
"Acreditamos que os ativos brasileiros estão subvalorizados no curto prazo, mas será desafiador reverter essa tendência negativa sem medidas governamentais decisivas", disse o Santander, em relatório.
Diante disso, o banco prevê "uma fraqueza contínua dos preços dos ativos locais em 2025, interrompida por breves altas e períodos de estabilização".
Veja o desempenho do Ibovespa nos últimos anos:
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