Com efeito Páscoa, GPA (PCAR3) corta prejuízo para R$ 216 milhões
A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 216 milhões, número bem inferior aos R$ 332 milhões reportados no mesmo período de 2024.
📊 O Ibovespa terminou o dia praticamente cravado na estabilidade, chegando aos 135.515,82 pontos, ligeira alta de +0,02% nesta terça-feira (6), onde nem mesmo a recuperação de nomes de peso, como Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), foi o suficiente para o principal índice acionário brasileiro sair do lugar.
Isso porque a queda generalizada das ações de bancos e seguradoras, que também compõe fatia relevante do Ibovespa, contribui para o desempenho insosso no pregão. Mas, a companhia que roubou a cena pelo descontaço em suas ações foi o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3).
A varejista viu seus papéis derreterem −20% em um único dias, pega duas más notícias: a primeira diz respeito aos seus resultados ainda fracos no 1T25, enquanto a segunda informa sobre a redução da participação do investidor Rafael Ferri para menos de 3% do capital social da rede de supermercados.
Por sua vez, o dólar à vista fechou cotado a R$ 5,71, com ganho de +0,37%, uma vez que o mercado espera o anúncio de acordos comerciais entre a administração Trump e os parceiros globais dos Estados Unidos.
📉 O clima de indecisão também deu às caras entre as ações americanas (stocks), que não só caíram por incertezas na guerra comercial, como também pelas especulações em trono da Super Quarta, que trará decisões sobre a taxa básica de juros tanto no Brasil quanto nos EUA.
No destaque individual, os papéis da Tesla (TSLA), fundada pelo bilionário Elon Musk, recuaram quase −2%, diante de suas vendas de carros elétricos no Reino Unido e na Alemanha terem atingido a sua menor marca em mais de dois anos no mês passado, apesar da demanda por esse tipo de veículo estar em alta entre os europeus.
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A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 216 milhões, número bem inferior aos R$ 332 milhões reportados no mesmo período de 2024.
A notícia foi bem recebida pelo mercado, com investidores enxergando a movimentação como um possível indicativo de confiança.