Desde a pandemia de Covid-19, a China que conhecíamos, cujo
Produto Interno Bruto (PIB) crescia anualmente acima de 5%, mudou. As
bolsas de valores por lá andavam em um marasmo só, até que em 2025 o investimento em ações chinesas voltou a dar pé, atraindo até os estrangeiros.
Só o principal índice acionário da Bolsa de Valores de Xangai atingiu o seu maior patamar da década no último dia 17 de setembro, quase tocando os 27 mil pontos.
Já o maior mercado financeiro da Ásia, situado no território chinês de Hong Kong, viu o seu índice acionário Hang Seng disparar +30% em 2025, o melhor desempenho anual desde 2017, quando na época decolou +36%.
Na opinião de analistas, o motivo para a nova onda de valorizações com investimentos na China tem a ver com os estímulos empregados pelo governo do presidente chinês Xi Jinping, que voltou a focar no crescimento econômico como forma de combater a pressão deflacionária.
E,
apesar da guerra comercial travada com os Estados Unidos de Donald Trump, até mesmo grandes gestoras de fortunas em Wall Street voltaram a colocar dinheiro em empresas chinesas, caso da firma americana Ark Investment Management que investe no gigante
Alibaba (BABA), conglomerado chinês dono do Aliexpress.
Inclusive, a divisão de armazenamento de dados em nuvem da companhia, o Alibaba Cloud, planeja desembarcar no Brasil, com plano de data centers. No acumulado do ano,
BABA registra
valorização de +102%.
Como investir na China?
Atualmente, o investidor brasileiro tem diversas opções de colocar parte do seu patrimônio na China, seja realizando o
stock picking em algumas empresas da nação asiática listadas na bolsa americana, seja por meio dos
ETFs, que, aliás, até existe alternativa caseira presente na própria B3.
O
ETF XINA11 é uma das formas mais práticas de se expor às ações chinesas sem deixar a zona de conforto da bolsa brasileira. Esse fundo de índice gerenciado pela XP Vista Asset Management aplica o dinheiro dos cotistas nas empresas de grande poder financeiro e relevante fatia de mercado chinês.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil no
ETF XINA11 há dois anos, hoje você teria
R$ 1.567,10, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado
R$ 1.233,10 nas mesmas condições.
Já na bolsa americana, o leque de opções para chegar até a China é maior. Só o
iShares MSCI Hong Kong ETF (EWH), que investe em empresas da maior bolsa de valores da Ásia, acumula ganhos de quase +30% em 2025.
Caso o investidor seja mais adepto ao
stock picking, existem algumas companhias chinesas que têm suas ações negociadas tanto nos EUA quanto no Brasil, como: