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🚨 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, projetou que a inflação acumulada em 12 meses seguirá acima de 4,5% até junho deste ano, mas demonstrou otimismo ao afirmar que o Brasil pode ter "surpresas positivas" com a safra e a estabilidade cambial.
A declaração foi dada durante entrevista à GloboNews na noite da última quarta-feira (5).
De acordo com Haddad, a colheita robusta prevista para o ano e a valorização do real frente ao dólar podem contribuir para um alívio na pressão inflacionária, contrariando algumas previsões do mercado.
“Eu acredito… que nós podemos ter surpresas em relação a expectativas do mercado, como tivemos em relação ao PIB (Produto Interno Bruto)”, afirmou Haddad.
Apesar do tom otimista, Haddad reconheceu que a inflação permanecerá acima da meta de 3% perseguida pelo Banco Central até pelo menos junho.
O Comitê de Política Monetária (Copom) já havia sinalizado essa expectativa em sua última reunião, destacando que a inflação acumulada deve permanecer fora do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em dezembro de 2023, o índice oficial de inflação (IPCA) registrou uma alta de 4,83% em 12 meses, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse patamar reforça a preocupação do mercado com a necessidade de manter a política monetária restritiva por mais tempo.
Atualmente, a taxa Selic está fixada em 13,25% ao ano, mas Haddad defendeu uma abordagem cautelosa na condução dos juros.
Para ele, a taxa de referência precisa ser um "remédio" aplicado na medida certa, evitando efeitos colaterais severos sobre a economia real.
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Além das expectativas para a inflação, o ministro também reforçou a intenção do governo de enviar ao Congresso uma proposta para a reforma do Imposto de Renda.
Segundo Haddad, a ideia é isentar da tributação todos os brasileiros que ganham até R$ 5 mil mensais a partir de janeiro de 2026.
Por outro lado, o governo pretende estabelecer um imposto mínimo para contribuintes com renda superior a R$ 50 mil por mês.
Esse novo modelo levaria em consideração não apenas os salários, mas também outras fontes de renda. "Vamos verificar se quem ganha mais de R$ 50 mil está pagando um imposto compatível", explicou Haddad.
📈 A declaração do ministro ocorre em um momento de atenção redobrada por parte dos investidores.
A inflação persistentemente alta pode dificultar a flexibilização da política monetária, reduzindo o espaço para cortes na taxa Selic.
Por outro lado, a expectativa de uma safra forte e a desvalorização do dólar podem contribuir para um melhor equilíbrio dos preços ao longo do ano.
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