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Dois anos depois do anúncio oficial, a varejista sueca H&M finalmente abriu sua primeira loja física no Brasil. O espaço foi inaugurado no último final de semana, no Shopping Iguatemi, em São Paulo.
A unidade tem cerca de 3 mil metros quadrados, onde são vendidos produtos de moda feminina, roupas íntimas e acessórios. Os produtos também podem ser comprados pela internet, na página oficial da gigante do varejo de moda que já está disponível para os brasileiros.
Além dessa, outra loja está prevista para ser inaugurada no Shopping Anália Franco, também em SP, no próximo dia 4 de setembro. As cidades de Campinas (SP) e Rio de Janeiro (RJ) devem receber as próximas unidades que ainda não têm data oficial para serem lançadas.
Uma busca feita pela reportagem mostra que os preços praticados pela H&M são muito parecidos com os de empresas já consolidadas no país, caso da Renner (LREN3) e da C&A (CEAB3). Um vestido feminino, por exemplo, pode ser comprado a partir de R$ 89 na loja virtual da companhia.
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A companhia sueca chega ao Brasil em um momento já complicado para as empresas que atuam no país, dado o ambiente de alta taxa de juros. Isso faz com que o consumo opere em marcha lenta e mais uma concorrente pode representar menos lucro para essas marcas.
Mas esse impacto pode ainda demorar para ser visto nos balanços das varejistas, dado que a H&M ainda tem um longo caminho para se consolidar no mercado nacional. Além disso, neste primeiro momento, a baixa capilaridade do negócio promete dar um respiro para as concorrentes.
“Além disso, o público brasileiro tem muitas peculiaridades, principalmente na questão trabalhista e tributária. Certamente encontrará dificuldades em encontrar seu público, pois o brasileiro gosta de preço, marca e qualidade, e os três pontos são complicados de equilibrar na mesma loja”, comenta Felipe Sant’Anna, especialista em investimentos do grupo Axia Investing, em entrevista ao Estadão.
Na bolsa de Estocolmo, as ações da H&M passam por um período no vermelho, cotadas em 142 coroas suecas. Desde o começo do ano, os papeis operam com baixa de quase 5%, embora esse recuo chegue a 15% no acumulado dos últimos 12 meses.
A empresa chegou a bolsa de valores em 2004, quando teve suas ações precificadas na faixa de 100 coroas suecas. Desde então, entre altos e baixos, a valorização do ticker é de apenas 32%, segundo dados da bolsa de valores europeia.
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