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O Ministério de Portos e Aeroportos detalhou, nesta terça-feira (26), o novo programa “AmpliAR” para concessão de aeroportos à inciativa privada. De acordo com a pasta, farão parte deste projeto 51 terminais regionais espalhados por diversos estados do país.
✈ A concessão dos aeroportos será feito por meio de 11 lotes, com leilões previstos para acontecerem ao longo do próximo ano. As empresas vencedoras terão a responsabilidade sobre os ativos, mas receberão contrapartidas para reequilíbrio contratuais.
O objetivo do governo é modernizar a infraestrutura regional para conectá-las à malha aéreo nacional, hoje restrita a poucos aeroportos por estado. A expectativa é investimentos de até R$ 5,3 bilhões ao longo das concessões.
Ainda segundo o Ministério, a maior parte dos terminais em questão estão localizados no norte do país, sendo: Amazonas (15). Pará (11), Acre (2), Rondônia (1) e Tocantins (1) também farão parte da concessão. O foco especial nesta região está amparado no fato de que a falta de integração desta região com rodovias torna o transporte aéreo fundamental para o deslocamento da população.
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O programa já obteve aval do Tribunal de Contas de União, que liberou concessões de até 81 aeroportos. O governo, no entanto, vai esperar a primeira rodada de oferta para avaliar o apetite do mercado pelos ativos.
Especialistas alertam que a infraestrutura na aviação regional hoje é o principal entrave para o desenvolvimento da malha fora das grandes cidades. Isso inclui não só investimentos na área, mas também o incentivo no aumento da renda nessas localidades, considerando o custo do bilhete aéreo.
“Além de uma infraestrutura que vai estar preparada para receber as aeronaves em todo Brasil, a intenção também é integrar os povos, integrar regiões, dar a oportunidade para o desenvolvimento econômico”, afirmou o secretário de Aviação Civil, Tomé Franca, em entrevista ao G1.
📄 A mesma decisão que deu aval ao programa AmpliAR, também permitiu a extensão da concessão do Aeroporto de Guarulhos, o maior e principal terminal aéreo do país. Diante disso, a GRU Airport deve permanecer a frente do terminal internacional até novembro de 2033, 16 meses além do previsto no contrato de inicial.
Em contrapartida, o TCU determinou que entre 2025 e 2029 a empresa faça novos investimentos que aumentem a capacidade de operação e amplie a segurança operacional do aeroporto. O valor previsto em aportes é de R$ 1,4 bilhão, ainda de acordo com o órgão.
No ano passado, mais de 41,3 milhões de passageiros embarcaram ou desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos, segundo informações da concessionária. O movimento superou em 4% o registrado em 2019, antes da pandemia.
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