GOLB11: Conheça o novo ETF que traz o ouro para a B3 com renda atrelada ao CDI

O BTG Pactual lançou nesta sexta-feira (24), o GOLB11, o primeiro ETF de ouro do Brasil, combinando contratos futuros e LFTs.

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Publicado em 24/10/2025 às 18:30h - Atualizado 9 horas atrás Publicado em 24/10/2025 às 18:30h Atualizado 9 horas atrás por Matheus Silva
O lançamento ocorre em um momento de forte valorização do metal precioso (Imagem: Shutterstock)
O lançamento ocorre em um momento de forte valorização do metal precioso (Imagem: Shutterstock)
🥇 A BTG Pactual Asset Management, braço de gestão de recursos do Banco BTG Pactual (BPAC11), acaba de lançar um fundo de índice inédito no mercado brasileiro: o GOLB11, o primeiro ETF de ouro do país estruturado com contratos futuros e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs).
O produto foi desenvolvido em parceria com a B3 (B3SA3) e é voltado a investidores que buscam exposição ao ouro com praticidade, liquidez e baixo custo operacional. 
Segundo comunicado da BTG Asset, o GOLB11 replica o desempenho do Índice Futuro de Ouro B3 (IFGOLD B3), que acompanha os preços do contrato futuro de ouro com primeiro vencimento (GLD).

Como funciona o GOLB11?

A estrutura do ETF combina dois elementos-chave:
  1. Contratos futuros de ouro: proporcionam a exposição ao metal.
  2. LFTs como margem de garantia: o caixa do fundo é alocado em títulos públicos pós-fixados, mantendo rendimento atrelado ao CDI.
Essa composição permite que o investidor tenha acesso direto à performance do ouro com rendimento adicional via títulos públicos, tornando o ETF uma opção atrativa para diversificação e proteção de carteira em períodos de maior incerteza.
“É uma estrutura pioneira no Brasil. O GOLB11 une a exposição ao ouro à rentabilidade do caixa com risco soberano, em um veículo eficiente e acessível”, afirma Eduardo Miquelotti, Head de Fundos Indexados & ETFs do BTG Pactual.

Crescimento da indústria e o momento do ouro

O lançamento ocorre em um momento de forte valorização do metal precioso, que já acumula alta superior a 50% em 2025, impulsionado por instabilidade geopolítica, receios sobre inflação e expectativas de cortes nos juros americanos.
“O novo ETF chega em um cenário de alta volatilidade nos mercados globais, em que o ouro reafirma seu papel como ativo de proteção e reserva de valor”, destaca o banco.
📊 Com o GOLB11, a BTG Asset amplia seu portfólio de fundos passivos, que já soma R$ 6,2 bilhões em ativos sob gestão (AuM), com R$ 5 bilhões de captação líquida apenas em 2025, consolidando sua liderança no segmento.