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Nesta quinta-feira (13), a FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) entrou com um pedido de recuperação judicial na Justiça de São Paulo. A empresa reportou dívidas de R$ 130 milhões, valor que é metade do faturamento líquido do ano passado.
A empresa diz que a proteção contra dívidas é uma medida necessária para que o caixa da universidade não seja comprometido. A ação destaca os investimentos feitos durante a pandemia para manter as aulas à distância.
Em entrevista à Folha de SP, o reitor Ricardo Ponsirenas destacou que não deve haver mudanças no funcionamento das faculdades e que a empresa tem tomado medidas para equalizar a dívida.
"Não haverá demissões, nenhum projeto será cancelado", antecipou. "A empresa tem recursos em caixa e, do ponto de vista da gestão, está tudo correndo muito bem”.
Assim como outros centros educacionais, a FMU foi impactada pelas mudanças no programa de financiamento estudantil FIES que aconteceram em 2021. Antes, os pedidos de empréstimo podiam ser feitos de forma voluntária pelos estudantes, mas agora é preciso passar por um processo seletivo e ser selecionado entre as vagas disponíveis.
"Graças a esses ajustes operacionais, a FMU projeta uma melhora substancial em sua margem Ebitda [lucro antes de impostos, tributos, depreciações e amortizações] ajustada ao longo de 2025, estimada em 21,5%", diz o pedido de RJ.
A FMU é uma das principais universidades privadas do país, com mais de 65 mil alunos espalhados por todo o país. Até 2021, era parte do grupo Anima Educação, mas foi vendida para o fundo de investimentos Farallon Capital por R$ 500 milhões.
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