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🚨 O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta quinta-feira (10), em carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que a autoridade monetária está comprometida com a meta contínua de inflação de 3% e que continuará adotando medidas para garantir a convergência da inflação dentro do intervalo de tolerância até o fim do primeiro trimestre de 2026.
O documento atende à exigência prevista na nova sistemática de metas contínuas, que obriga o BC a se manifestar publicamente quando a inflação supera o teto da meta por seis meses consecutivos, como ocorreu até junho deste ano.
Segundo o IBGE, a inflação acumulada em doze meses até junho foi de 5,35%, superando o teto do intervalo de tolerância da meta — que é de 1,5 ponto percentual acima ou abaixo do centro de 3%.
Isso significa que o limite máximo aceitável seria 4,5%, o que foi ultrapassado em todos os meses de 2025 até agora.
“Durante o período de desenquadramento, o Banco Central investirá no reforço da comunicação sobre as razões do descumprimento da meta, sobre as medidas adotadas e sobre a evolução do cenário de convergência da inflação”, afirmou Galípolo no texto.
Para conter a alta de preços e sinalizar firmeza ao mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, para 15% ao ano em junho — o maior nível em duas décadas.
O BC indicou ainda que essa taxa será mantida por um período “bastante prolongado” até que a inflação volte ao centro da meta.
De acordo com o presidente da autarquia, essa condução da política monetária está alinhada à estratégia de ancoragem das expectativas de inflação para o último trimestre de 2026, considerado o horizonte relevante para os efeitos da atual política de juros.
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No documento enviado ao governo, Galípolo listou os principais fatores que têm mantido a inflação acima do intervalo de tolerância:
“Os efeitos defasados da alta do câmbio ao longo de 2024 ainda tiveram forte impacto na inflação medida no segundo trimestre de 2025, como pode ser observado com a inflação de bens industriais e alimentos industrializados pressionada”, explicou Galípolo.
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Desde setembro de 2024, o Banco Central deu início a um novo ciclo de aperto monetário, elevando os juros em 4,5 pontos percentuais até agora.
A intenção é manter a Selic em patamar contracionista enquanto for necessário para reverter a trajetória da inflação.
📈 O presidente do BC reforçou que o compromisso com a estabilidade de preços está mantido e que a comunicação institucional será intensificada como ferramenta adicional para restaurar a confiança do mercado e da sociedade.
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