Pedido de falência: Construtora listada na B3 explica requerimento feito em 2025
Não é a primeira vez que a empresa de capital aberto é alvo de pedidos de falência envolvendo litígios de imóveis com pessoas físicas
💲 Na última quarta-feira (16), a Gafisa (GFSA3) comunicou que seu Conselho de Administração aprovou modificações na follow-on (oferta subsequente de ações), inicialmente divulgada em 7 de julho. A nova operação envolve uma renegociação dos papéis com base na emissão dos ativos.
A partir da mudança, a oferta será ampliada de até 4.037.268 ações e bônus de subscrição adicionais para até 5.383.024 de cada. Consequentemente, o valor máximo da oferta subirá de R$ 107.660.480,00 para R$ 134.575.600,00.
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💸 A companhia também prorrogou o prazo para o exercício da subscrição prioritária até 23 de julho de 2025 e estendeu até 18 de julho de 2025 o período para cessão dos direitos de prioridade pelos acionistas. Além disso, a proporção de subscrição máxima por ação foi ajustada: de 0,801308 para 1,001635 ação adicional por ação ordinária detida na segunda data de corte.
"Quaisquer comunicados aos Acionistas e ao mercado relacionados à Oferta, incluindo eventuais alterações do cronograma, serão divulgados por meio de comunicado ao mercado ou fato relevante nos websites da CVM (Comissão de Valores Mobiliários", diz ainda a empresa em comunicado.
No 1T25 (primeiro trimestre de 2025), a Gafisa apurou lucro líquido de R$ 21,1 milhões, alta de 6,6% em comparação ao mesmo intervalo de 2024. O desempenho foi alcançado apesar da redução de 10,6% na receita líquida, que fechou o período em R$ 226,8 milhões. O aumento no lucro foi favorecido, sobretudo, por um ganho de R$ 77,2 milhões na linha de imposto de renda.
🤑 No mesmo intervalo de comparação, o resultado financeiro líquido passou de um ganho de R$ 32 milhões para uma perda de R$ 33,1 milhões. O Ebitda ajustado atingiu R$ 24,2 milhões no 1T25, o que representa uma queda de 74,9%. A margem Ebitda ajustada recuou de 38% para 10,6%. Além disso, o estoque da companhia somou R$ 1,4 bilhão.
Não é a primeira vez que a empresa de capital aberto é alvo de pedidos de falência envolvendo litígios de imóveis com pessoas físicas
O julgamento foi encerrado com um empate.