Renda fixa isenta de IR: FS Bio recompra CRAs pagando IPCA+ 11% ao ano
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado
📈 Os fundos de pensão registraram um superávit líquido de R$ 14 bilhões em 2023, alcançando o melhor resultado em uma década, com uma rentabilidade de 13,15%.
Esse desempenho superou significativamente os 8,45% da TJP, taxa de parâmetro da categoria, e os 13,03% do CDI no mesmo período, equivalendo a um rendimento mensal de quase 1,1% ao longo do ano.
Esses dados foram divulgados no Consolidado Estatístico da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), nesta segunda-feira (08).
Ao longo de 20 anos, os fundos previdenciários acumularam um retorno de 964,66%, também acima da taxa de referência, que registrou 829,67% de rentabilidade no mesmo período.
Os ativos totais dos fundos de pensão, denominados Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs), totalizaram R$ 1,27 trilhão no ano passado, representando 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
👨👩👧 Um destaque foi o desempenho dos Planos Família, que superaram R$ 1,8 bilhão em ativos.
O presidente da Abrapp, Jarbas de Biagi, enfatizou a positividade dos resultados em 2023, acrescentando que os primeiros meses de 2024 também apresentam dados favoráveis.
Além disso, ele destacou que o sistema tem recebido notícias animadoras neste ano, como a possibilidade de inscrição automática para novos participantes.
Um estudo da Mercer com 40 fundos de pensão revelou que os gestores alocaram mais de 25% dos patrimônios em renda fixa no ano passado.
Entre os fundos com o plano de benefício definido, aproximadamente 80% planejam manter a proporção alocada em renda fixa em 2024, enquanto o restante pretende aumentar a participação dessa classe na carteira.
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados