As cotas do
Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) chegaram a saltar +2,34% nesta segunda-feira (1º), ao tocarem a máxima diária a R$ 131 cada, com o mercado reagindo bem à intenção de venda de participação em um de seus escritórios.
Isso porque, no último dia 27 de novembro, o
FII de lajes corporativas assinou uma carta de intenção não vinculante para uma possível alienação de sua participação em um dos seus imóveis, sujeita à superação de condições precedentes.
Embora o fato relevante não mencione qual é a torre de escritório alvo do negócio, a gestão do
FII RCRB11 estima que o lucro da operação será de R$ 10 milhões, cifra equivalente a uma distribuição de R$ 2,90 por cota.
"A operação está alinhada à estratégia do
FII RCRB11 de reciclagem de portfólio por meio de vendas de escritórios considerados maduros, aproveitando o momento favorável do mercado corporativo direto, ao mesmo tempo em que abre espaço para a realocação dos recursos provenientes da venda", destaca a Rio Bravo Investimentos, como a gestora.
Atualmente, o patrimônio do Rio Bravo Renda Corporativa é composto por nove lajes corporativas situadas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo que 93,6% da área bruta locável (ABL) está concentrada na capital paulista.
O empreendimento que concentra quase 25% da ABL do
FII RCRB11 é o JK Financial Center, situado no Itaim Bibi, no coração financeiro de São Paulo, cuja participação é de 10,5 mil metros quadrados. Vale mencionar que 84% da ABL do
fundo imobiliário está no eixo da Avenida Paulista, Faria Lima e Vila Olímpia.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil no
FII RCRB11 há dez anos, hoje você teria
R$ 1.836,20, já considerando o reinvestimento dos
dividendos mensais. A simulação também aponta que o
Ifix teria retornado
R$ 2.532,60 nas mesmas condições.