Eneva (ENEV3) e Vibra (VBBR3) devem retomar conversas sobre fusão, diz jornal

Vibra recusou a proposta da Eneva em novembro, mas teria a expectativa de buscar termos melhores depois da publicação do balanço de 2023

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Publicado em 04/02/2024 às 15:48h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 04/02/2024 às 15:48h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Vibra é a antiga BR Distribuidora (Shutterstock)

Vibra Energia (VBBR3) e Eneva (ENEV3) devem voltar a conversar sobre uma possível fusão. As negociações devem ser retomadas em março, após a temporada de balanços, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo".

A Eneva fez uma proposta não-vinculante de combinação de negócios para a Vibra em novembro de 2023. Segundo a Eneva, a união criaria a maior distribuidora de combustíveis, a maior plataforma de geração termoelétrica e uma das maiores plataformas de energias renováveis do Brasil.

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Antiga BR Distribuidora, a Vibra recusou o negócio à época dizendo que a relação de troca apresentada era "injustificável" e não possuía "qualquer atratividade" para os seus acionistas. A companhia, no entanto, indicou que ainda poderia avaliar a fusão, desde que a Eneva aceitasse "melhorar significativamente" as suas condições e apresentasse maiores esclarecimento sobre o modelo de governança pretendido.

De acordo com Lauro Jardim, colunista de "O Globo", a possível fusão deve ser rediscutida após a temporada de balanços do quarto trimestre de 2023. A Vibra teria a expectativa de que os resultados que irá apresentar aumentem o seu valor de troca na negociação com a Eneva.

A Vibra deve publicar seu balanço em 4 de março e conversar com o mercado no dia seguinte. Já a Eneva marcou a divulgação para 14 de março. As companhias, no entanto, não comentaram a publicação de "O Globo".