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Embraer (EMBR3) voltou a ganhar os holofotes do mercado após reforçar sua estratégia de crescimento e anunciar novos contratos bilionários durante o
Investor Day 2025, realizado em Nova York.
O evento empolgou analistas do Itaú BBA e do BTG Pactual, que reiteraram recomendação de compra para as ações da fabricante brasileira de aeronaves.
O contrato, avaliado em US$ 1,8 bilhão, fortaleceu o sentimento positivo em torno do papel, que subiu 4,89% no pregão da última terça-feira (14).
Segundo o BTG Pactual, a companhia demonstrou estar bem posicionada para um ciclo de crescimento sustentável até o final da década, apoiada por um backlog recorde de US$ 48 bilhões (incluindo opções) e por ganhos de eficiência operacional.
O banco destacou a ampliação da capacidade produtiva e o esforço para manter o equilíbrio nas entregas, mesmo diante de gargalos na cadeia de suprimentos.
A Embraer, terceira maior fabricante de aviões do mundo, segue ampliando sua presença no segmento de aviação comercial, com pedidos recentes da LATAM, Avelo e da própria TrueNoord, ao mesmo tempo em que mantém o foco na rentabilização da plataforma E1 nos EUA.
No setor de aviação executiva, a fabricante avança com novos contratos, expansão de serviços e melhorias operacionais.
Já na área de defesa, o destaque continua sendo os modelos KC-390 e Super Tucano, com potencial de mercado estimado em 1.000 aeronaves nos próximos 20 anos.
O plano de longo prazo da companhia prevê dobrar a receita até 2030, alcançando US$ 10 bilhões, com projeção de chegar a US$ 15 bilhões até 2035.
Um dos catalisadores será o início da produção dos eVTOLs da Eve, negócio de mobilidade aérea urbana que deve iniciar voos de teste em dezembro ou janeiro de 2026.
Para o Itaú BBA, a EVE ainda é subvalorizada no mercado. “Embora represente apenas US$ 0,7 bilhão no nosso cenário base, acreditamos que o projeto pode ser transformacional para o valuation da Embraer, especialmente considerando o backlog de US$ 16 bilhões, superior ao da Joby e da Archer”, afirmam os analistas.
Outro ponto positivo é a redução tarifária dos EUA sobre produtos importados, que pode beneficiar diretamente a Embraer a partir de 2026.
Além disso, a administração da companhia reforçou sua confiança em cumprir a meta de margem EBIT para o ano.
Novo ticker em novembro
📊 As ações passarão a ser negociadas como EMBJ3 no Brasil e EMBJ nos Estados Unidos, substituindo os códigos EMBR3 e ERJ, respectivamente.