El Salvador e Butão apostaram no Bitcoin (BTC) e agora colhem os frutos

Outros países têm reservas em criptos, mas são menores

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Publicado em 17/11/2024 às 16:00h - Atualizado 1 hora atrás Publicado em 17/11/2024 às 16:00h Atualizado 1 hora atrás por Wesley Santana
(Imagem: Shutterstuck)

Nos últimos quatro anos, o Bitcoin (BTC) ganhou bastante notoriedade global com investimento e reserva de valor. O sucesso foi tamanho que alguns países resolveram tornar o ativo digital como moeda corrente oficial.

🗺 El Salvador, na América Central, e Butão, na África, se destacaram pela ousadia em fazer o que nenhuma nação de grande porte sequer pensou. Agora, depois de alguns meses, com o avanço exponencial do Bitcoin, os países estão colhendo os frutos.

De acordo com monitores de criptomoedas, a reserva de El Salvador em Bitcoin ultrapassou a marca de US$ 550 milhões. Já o caixa do Butão acelerou para US$ 1 bilhão, quantia que representa quase um terço do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

É verdade que outros países tenham parte de suas reservas em criptomoedas também, sobretudo Bitcoin, mas o fato é que não tornou isso como uma estratégica econômica. No caso de El Salvador, o país fez uma aposta bastante ousada quando comprou 6 mil unidades da cripto.

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Desde o começo do ano, o Bitcoin cresceu mais de 100%, de acordo com o monitor CoinMarketCap. Desde a pandemia, porém, esse avanço já é de 935%, alcançando o patamar de US$ 90 mil.

Esse desempenho ganha da maioria das ações de empresas listadas nas bolsas de valores dos Estados Unidos, com pouquíssimas exceções. Atualmente, a cripto tem US$ 1,7 trilhão em valor de mercado, superando grandes big techs, como a Meta (controladora do Facebook e Instagram).

Até onde vai a alta?

📈 Depois de superada a marca de US$ 90 mil, o mercado espera ansioso que o Bitcoin alcance também o patamar de US$ 100 mil. Isso já representaria uma valorização de 12% em relação à cotação deste domingo (17).

O impulso da eleição de Donald Trump atrelado a uma entrada massiva de investidores qualificados por meio de ETFs tem dado um gás à precificação. A expectativa é que a cripto atinja os US$ 100 mil até o final de 2024.