Acionistas da Cielo (CIEL3) rejeitam nova avaliação de ações para OPA
A determinação dos acionistas da Cielo de não exigir o segundo laudo foi divulgada em comunicado oficial pela companhia.
💲 A Cielo (CIEL3) anunciou na última quarta-feira (10), a publicação do edital e do laudo de avaliação para a oferta pública de aquisição (OPA), com o objetivo de fechar o capital da empresa.
O leilão da OPA está marcado para 14 de agosto, conforme comunicado ao mercado.
De acordo com o fato relevante divulgado pela companhia, a OPA será direcionada a 902,2 milhões de ações ordinárias, com o valor de R$ 5,60 por ação, ajustado pelo CDI.
No fechamento da última quarta-feira, as ações da Cielo mantiveram-se estáveis, cotadas a R$ 5,72.
A liquidação das ações está prevista para 16 de agosto, conforme detalhado no edital. Essas informações também foram incluídas em material publicitário distribuído pela Cielo.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o registro da OPA na última sexta-feira, com o banco Bradesco atuando como intermediador da operação.
Esta aprovação permite que os bancos controladores da Cielo, Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4), avancem com o processo de fechamento de capital da empresa.
Os rumores sobre a saída da Cielo da bolsa brasileira começaram em fevereiro deste ano. Naquela época, os bancos controladores propuseram pagar R$ 5,35 por ação, representando um prêmio de 6,36% sobre o valor das cotações.
📈 Atualmente, Banco do Brasil e Bradesco possuem juntos 58,7% de participação na Cielo. Em abril, os acionistas minoritários rejeitaram a realização de uma nova avaliação do preço das ações, sugerindo valores alternativos de R$ 7,89 e R$ 8,61 por ação.
Essa movimentação no mercado de ações e o futuro da Cielo como empresa de capital fechado estão sendo acompanhados de perto por investidores e analistas financeiros, que esperam entender o impacto dessa operação no mercado financeiro brasileiro.
A determinação dos acionistas da Cielo de não exigir o segundo laudo foi divulgada em comunicado oficial pela companhia.
Assembleia que discute fechamento de capital foi suspensa por 21 dias