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💰 Os investidores estrangeiros voltaram a direcionar recursos para a B3 (B3SA3) em agosto, após um mês de julho marcado por saída líquida. O saldo ficou positivo em R$ 1,17 bilhão, de acordo com levantamento da Elos Ayta Consultoria.
Apesar do resultado, o movimento não reflete um apetite robusto. O número representa um ajuste próximo ao equilíbrio entre compras e vendas no mercado secundário, sem influência de ofertas de ações — nem IPOs (aberturas de capital) nem follow-ons (ofertas subsequentes).
Segundo o levantamento, em agosto os estrangeiros compraram R$ 274,8 bilhões em ações e venderam R$ 273,65 bilhões, diferença de apenas R$ 1,17 bilhão, que explica o saldo positivo.
O contraste com julho mostra o caráter ajustado da entrada: naquele mês, as compras somaram R$ 278 bilhões, enquanto as vendas chegaram a R$ 271,63 bilhões, o que resultou em saída líquida.
“Esse comportamento mostra que, mesmo com momentos de cautela, os investidores internacionais mantêm interesse no mercado brasileiro, especialmente em um ano de corte de juros no exterior e expectativa de retomada econômica por aqui”, afirma Einar Rivero, CEO da Elos Ayta.
No acumulado de 2025, a entrada de capital estrangeiro na Bolsa alcança R$ 24,20 bilhões considerando também operações de ofertas, e R$ 21,25 bilhões apenas no mercado secundário. Até agora, apenas abril e julho registraram saídas líquidas.
Esse desempenho marca uma recuperação relevante em relação a 2024, quando a B3 terminou o ano com saída líquida de R$ 24,2 bilhões (incluindo IPOs) e de R$ 32,1 bilhões quando considerados apenas os fluxos secundários — o pior resultado desde 2020.
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A diferença em relação ao ano passado está justamente na inversão da tendência. Em apenas oito meses de 2025, a Bolsa já acumula entrada superior ao resultado negativo de todo 2024.
Se o ritmo se mantiver, o Brasil pode encerrar 2025 entre os melhores desempenhos de entrada de capital estrangeiro desde 2022, quando a B3 recebeu quase R$ 120 bilhões, boa parte impulsionada por aberturas de capital.
📈 Ainda assim, a Elos Ayta alerta para a cautela dos investidores: “Por enquanto, agosto deixa a lição de que o investidor internacional não abandonou o mercado brasileiro, mas observa com lupa cada dado de atividade econômica, cada decisão de política monetária e cada ruído político antes de ampliar sua exposição.”
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A mudança, se confirmada, colocará o mercado brasileiro em linha com os principais centros financeiros do mundo.