Cyrela (CYRE3) dobra lucro no 4T24 e soma R$ 497 milhões
Construtora atinge ROE (Retorno Sobre o Patrimônio Líquido) de 20,9% nos últimos 12 meses.
💸 A Cyrela (CYRE3) registrou um crescimento de 34% nas vendas do 1º trimestre de 2025, excluindo permutas, em comparação com o mesmo período de 2024 totalizando R$2,1 bilhões, conforme sua prévia operacional divulgada na última quinta-feira (10). Na outra ponta, os lançamentos do período alcançaram R$3,4 bilhões, um aumento de 183% na comparação anual, com 18 empreendimentos lançados, em oposição aos 9 lançados no ano anterior.
Com isso, dois bancos elevaram suas apostas na empresa. Para o JP Morgan, por exemplo, embora as ações tenham subido 46% em 2025, a CYRE3 ainda possui potencial de valorização. Isso ocorre porque os números operacionais se mantêm fortes, apesar dos obstáculos macroeconômicos. Na mesma linha, o Itaú BBA acredita que os ativos da empresa devem continuar subindo, com um preço alvo de R$ 36 para 2025.
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💰 Assim, o banco estima que as expectativas de retorno sobre o patrimônio líquido são mais altas, com uma projeção de cerca de 21% para 2025. O Itaú BBA também prevê que a Cyrela continuará a apresentar um desempenho positivo em relação aos seus concorrentes.
Por isso, o banco também acredita que há chances de a empresa pagar dividendos extraordinários. Na visão dos analistas, o Brasil tem feito avanços nas discussões sobre a tributação de dividendos, em função da reforma tributária. Uma possível mudança em 2026 aumenta as probabilidades de a construtora distribuir dividendos extraordinários.
💲 Além disso, para o Itaú BBA, a empresa poderia expandir sua alavancagem para até 40% do patrimônio, liberando cerca de R$ 2,8 bilhões em dividendos, sendo um dividend yield de 28%. “Embora a probabilidade de isso se concretizar ainda seja baixa, acreditamos que o tema pode ganhar tração entre os investidores conforme avançam as discussões sobre a reforma do imposto de renda”, diz o banco em relatório.
Construtora atinge ROE (Retorno Sobre o Patrimônio Líquido) de 20,9% nos últimos 12 meses.
Os lançamentos da companhia no trimestre também mostraram força, registrando um valor geral de vendas (VGV) de R$ 4,88 bilhões.