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🤑 Em meio à recuperação de até 1,98% do Ifix nesta sexta-feira (20), o fundo imobiliário HSI Ativos Financeiros (HSAF11) exibia um desempenho ainda mais positivo, com suas cotas chegando a disparar mais de 5%, para máxima diária de R$ 65,30 cada, ante o último valor de fechamento de R$ 62,12.
Isso porque os investidores repercutiam a recompra de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) de emissão da Império, então detidas pelo fundo imobiliário do tipo papel, que geraram o montante de R$ 42,04 milhões. Os CRIs haviam sido adquiridos em março de 2022 à taxa ponderada de IPCA+ 6,95% ao ano.
O valor recebido pelo FII HSAF11 aconteceu pela recompra antecipada opcional da empresa que emitiu tais títulos de renda fixa isentos de cobrança de imposto de renda, que têm lastro em um contrato construção sob medida de um galpão logístico localizado entre as cidades de Igarassu e Recife, no Pernambuco, com obras concluídas.
💰 Dessa maneira, o fundo imobiliário do tipo papel obteve lucro de R$ 2,12 milhões com a recompra de CRIs, devido à multa de pré-pagamento e ao desconto realizado na compra, valores equivalentes a R$ 0,84 por cota.
"Ou seja, esse resultado impactará de forma relevante o resultado caixa e a distribuição de dividendos do FII HSAF11 referente ao mês de dezembro de 2024", afirmam a administradora e a gestora do fundo de papel, em comunicado divulgado nesta data.
Tais certificados de recebíveis imobiliários possuem garantia real dos ativos, cessão fiduciária dos recebíveis do contrato, fiança dos sócios, além de fundo de reserva de três pagamentos de mesmo valor no fluxo de caixa e fundo de despesas.
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Os CRIs da Império representavam a maior posição na carteira do HSI Ativos Financeiros, correspondendo a 17,2% do patrimônio líquido (data-base no último dia 29 de novembro). Então, a gestão planeja realocar os recursos em novas operações visando ampliar a diversificação do portfólio.
Essa operação foi originalmente estruturada em um ambiente de taxas de juros baixas. Dado o atual cenário de juros reais elevados — refletido no aumento das taxas dos títulos públicos e na abertura da curva de juros futuros —, a gestora do FII HSAF11 enxerga oportunidades para alocação em operações com spreads potencialmente mais atrativos.
No caso, a operação em questão estava precificada em R$ 36,73 milhões, conforme a marcação a mercado da administradora.
📊 O pré-pagamento na curva, além do lucro gerado mencionado anteriormente, resultará em um impacto adicional imediato de R$ 3,18 milhões, o equivalente a R$ 1,26 por cota no patrimônio líquido do fundo imobiliário.
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