Cosern (CSRN3) pagará R$ 163,2 milhões em dividendos
É o equivalente a R$ 0,94 por ação ordinária e R$ 1,04 por ação preferencial da elétrica.
A Cosern (CSRN3) vai resgatar as ações da companhia que seguem em circulação no mercado depois da OPA (Oferta Pública de Aquisição) realizada em agosto.
💡 O resgate compulsório foi aprovado em assembleia de acionistas realizada nesta segunda-feira (16) e atingirá ações representativas de 0,54% do capital social da Cosern.
A elétrica vai resgatar ao todo 909,3 mil ações, sendo 654.410 ações ordinárias, 173.920 ações preferenciais classe A e 80.978 ações preferenciais classe B. Para isso, pagará o mesmo preço oferecido na OPA, só que ajustado pela taxa Selic.
💲 A Cosern pagou R$ 12,98 por ação ordinária e R$ 14,27 por ação preferencial no leilão da OPA, que foi realizado em 21 de agosto e liquidado dois dias depois. E corrigirá esse valor até a data do efetivo pagamento do resgate, que está previsto para ocorrer no próximo dia 26 de setembro.
De acordo com a elétrica, o preço de resgate será pago de acordo com a posição acionária de 29 de agosto, que foi o último dia de negociação das ações da companhia na B3.
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O resgate é possível porque, depois da OPA, restaram menos de 5% das ações de emissão da companhia em circulação no mercado.
Na OPA, a Neoenergia (NEOE3) adquiriu mais de 10,7 milhões de ações da Cosern. Com isso, elevou a sua participação na distribuidora de energia de 93,09% para 99,46% e pôde avançar com o plano de deslistar as ações da Cosern da bolsa brasileira.
Com isso, a Neoernergia buscava simplificar as suas participações em empresas de distribuição.
Ao propor o resgate das ações remanescentes no mercado, a Cosern argumentou ainda que a medida permitiria "melhorar a alavancagem da companhia ao reduzir o nível de consumo de caixa gerado pela necessidade de atender ao pagamento de dividendos, favorecendo uma maior criação de valor da companhia no futuro".
É o equivalente a R$ 0,94 por ação ordinária e R$ 1,04 por ação preferencial da elétrica.
Acionista minoritário quer reavaliação dos preços da oferta, proposta pela Neoenergia (NEOE3) em março.