🚨 A
Raízen (RAIZ4) intensificou as conversas com seus acionistas controladores para reforçar a estrutura de capital da companhia, em meio ao aumento da percepção de risco financeiro e à recente desvalorização de seus títulos de dívida no mercado internacional.
Segundo pessoas próximas às negociações,
Cosan (CSAN3) e Shell avaliam uma possível injeção de recursos que pode chegar a R$ 10 bilhões 💰.
As discussões envolvem também o BTG Pactual Holding e consideram a eventual entrada de investidores terceiros.
O objetivo é fortalecer o balanço da empresa e reduzir as pressões relacionadas ao endividamento, em um momento considerado sensível para a companhia.
Venda de ativos também faz parte da estratégia
Paralelamente às tratativas sobre o aporte, a Raízen avança em um plano de desinvestimentos que pode somar cerca de R$ 10 bilhões. Entre os ativos avaliados para venda está a refinaria que a empresa possui na Argentina.
A combinação entre a alienação de ativos e a capitalização é vista como um passo relevante para melhorar a estrutura financeira da companhia, considerada líder na distribuição de combustíveis no Brasil.
Relação com credores ganha atenção
A situação financeira da Raízen tem gerado atritos entre credores e acionistas, especialmente em relação às alternativas para a reestruturação de dívidas.
Nesse contexto, interlocutores do mercado apontam que representantes de grandes instituições financeiras mantiveram contatos diretos para discutir soluções ligadas ao endividamento da Cosan associado à Raízen.
O
Itaú Unibanco (ITUB4), por exemplo, possui exposição relevante ao grupo, conforme informações divulgadas pela própria Cosan em seu balanço do terceiro trimestre.
A instituição defende uma solução considerada mais ágil e com menor nível de risco, diante do cenário atual.
📈 As negociações seguem em andamento, e não há, até o momento, definição oficial sobre valores, prazos ou o formato final de uma eventual operação.