Conheça a startup financeira que se aproxima do valor de mercado do Nubank

Revolut nasceu em 2015, no Reino Unido, e desde então tem ganhado o mundo

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Publicado em 13/04/2025 às 13:45h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 13/04/2025 às 13:45h Atualizado 1 dia atrás por Wesley Santana
Revolut é uma empresa de conta multimoeda (Imagem: Shutterstock)

Com um valor de mercado de US$ 50 bilhões, o Nubank é um dos bancos digitais mais valiosos do mundo. No entanto, um concorrente europeu está galgando um caminho para alcançar o mesmo valuation.

💳 Se trata do Revolution, um neo banco britânico focado na oferta de conta multimoeda. Depois de receber um aporte volumoso, a startup teve seu valor de mercado fixado em US$ 48 bilhões.

Mesmo sem fazer uma oferta pública de ações, a empresa alcançou um patamar que poucas empresas listadas na bolsa tem. Nos últimos anos, a empresa colocou o pé no acelerador e cresceu suas operações para vários países, inclusive o Brasil, onde concorre com Wise, Nomad e outras contas internacionais.

Parte desse valuation está ligado a uma reforma nos negócios, que tem o objetivo de dar mais capilaridade à startup. Já com uma parcela grande do segmento de viajantes e investidores estrangeiros, por exemplo, agora a empresa quer se colocar como uma instituição financeira mais tradicional, oferecendo produtos e serviços que ajudem no cotidiano de seus clientes.

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“A Revolut está saindo de sua proposta original, de ser um produto de nicho, com contas multi moedas e plataforma cripto simplificada, para ser uma plataforma do dia a dia dos clientes”, comentou Glauber Mora, CEO da Revolut no Brasil, em entrevista ao portal NeoFeed. “Queremos competir com grandes bancos e as fintechs no longo prazo”, completou.

Segundo o executivo, hoje o público-alvo é formado por pessoas entre 18 e 44 anos, o que vai de encontro com a parcela de brasileiros que procuram soluções financeiras mais modernas. Os planos da empresa é alcançar um mercado de 100 países, com um potencial de adquirir até 100 milhões de pessoas.

“O Brasil é o primeiro país a trabalhar nesse novo formato, conquistando mais cedo a paridade de produtos com aquilo que já é maduro na Europa”, destaca o executivo. “Tudo aquilo que foi lançado lá e que no plano inicial seria trazer em quatro, cinco anos, acabou acelerando para fazer essa paridade nesse primeiro ano da estratégia”, conclui Mora.