Quais criptomoedas têm no ETF de Trump? Empresa do presidente dos EUA lança 'Blue Chip'
Trump Media (DJT) aposta em fundo listado em bolsa, composto de carteira de criptos, em especial, o Bitcoin (BTC)
📈 A Verde Asset Management, uma das gestoras de investimentos mais prestigiadas do Brasil, fundada e liderada pelo renomado gestor Luis Stuhlberger, movimenta o mercado financeiro com uma estratégia arrojada ao ampliar posições em Bitcoin (BTC), aproveitando a onda de valorização da criptomoeda.
A aposta na criptomoeda e o aumento de sua posição contra o yuan chinês foram informados em uma recente comunicação aos clientes, ressaltando a disposição da gestora em navegar no cenário de incertezas globais e capturar oportunidades diferenciadas.
O fundo Verde, que já contava com uma pequena posição em Bitcoin antes da votação de 5 de novembro, ajustou suas operações diante da ascensão da criptomoeda, que ultrapassou a marca histórica de US$ 87 mil.
Esse salto no valor do Bitcoin é atribuído, em parte, ao retorno de Donald Trump à presidência dos EUA e sua postura favorável aos ativos digitais, que gerou uma onda de otimismo entre investidores de criptomoedas.
Desde a votação, a moeda digital experimentou uma valorização superior a 25%, enquanto o yuan chinês recuou quase 2%, reflexo das tensões econômicas entre os Estados Unidos e a China e da aposta de Trump em um cenário pró-cripto.
Apesar do desempenho positivo com criptomoedas e outras moedas estrangeiras, o mercado doméstico brasileiro apresenta desafios complexos para a Verde Asset.
A gestora expôs sua preocupação com o governo brasileiro, observando que este "sistematicamente prometeu mais do que consegue entregar" no que diz respeito a reformas fiscais.
A Verde também destaca que a inflação persistente deve pressionar o Banco Central a acelerar o aumento das taxas de juros no país.
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Em um cenário de incerteza política e econômica, a gestora tem adotado uma postura neutra em relação às ações brasileiras e reduziu sua exposição ao mercado de petróleo, alinhando-se à cautela frente à volatilidade dos preços globais.
A Verde mantém um portfólio diversificado que, além do Bitcoin, também aposta na rupia indiana e na depreciação do euro, como parte de sua estratégia de proteção e crescimento de capital.
Contudo, em outubro, o principal fundo da Verde apresentou uma leve queda de 0,18% após taxas, contrastando com o CDI, que subiu 0,93%, e com uma cesta de fundos hedge locais, que avançou 0,29%.
Esse desempenho reflete tanto o ambiente econômico complexo quanto os ajustes estratégicos da Verde para lidar com as incertezas no Brasil e no exterior.
📈 A Verde Asset Management atualmente administra cerca de R$ 19 bilhões, um leve recuo em comparação ao patrimônio de R$ 20 bilhões do mês anterior.
A redução reflete ajustes no portfólio e as movimentações de mercado, mas a gestora reforça sua visão de longo prazo, mantendo o compromisso com uma estratégia robusta e diversificada.
O fundo segue com desempenho acumulado superior ao índice de fundos multimercados da Anbima, consolidando a Verde como uma referência em gestão de ativos no Brasil e no exterior.
A trajetória da Verde exemplifica como uma abordagem cautelosa e diversificada pode ser fundamental em tempos de incerteza econômica, especialmente ao equilibrar apostas em ativos digitais, moedas estrangeiras e mercados emergentes.
Trump Media (DJT) aposta em fundo listado em bolsa, composto de carteira de criptos, em especial, o Bitcoin (BTC)
A proposta do governo para tributar criptoativos recebeu mais de 93% de rejeição em votação pública realizada pelo Congresso.