Bitcoin (BTC) subiu tanto quanto nos últimos halvings? Compare
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).
📈 A Verde Asset Management, uma das gestoras de investimentos mais prestigiadas do Brasil, fundada e liderada pelo renomado gestor Luis Stuhlberger, movimenta o mercado financeiro com uma estratégia arrojada ao ampliar posições em Bitcoin (BTC), aproveitando a onda de valorização da criptomoeda.
A aposta na criptomoeda e o aumento de sua posição contra o yuan chinês foram informados em uma recente comunicação aos clientes, ressaltando a disposição da gestora em navegar no cenário de incertezas globais e capturar oportunidades diferenciadas.
O fundo Verde, que já contava com uma pequena posição em Bitcoin antes da votação de 5 de novembro, ajustou suas operações diante da ascensão da criptomoeda, que ultrapassou a marca histórica de US$ 87 mil.
Esse salto no valor do Bitcoin é atribuído, em parte, ao retorno de Donald Trump à presidência dos EUA e sua postura favorável aos ativos digitais, que gerou uma onda de otimismo entre investidores de criptomoedas.
Desde a votação, a moeda digital experimentou uma valorização superior a 25%, enquanto o yuan chinês recuou quase 2%, reflexo das tensões econômicas entre os Estados Unidos e a China e da aposta de Trump em um cenário pró-cripto.
Apesar do desempenho positivo com criptomoedas e outras moedas estrangeiras, o mercado doméstico brasileiro apresenta desafios complexos para a Verde Asset.
A gestora expôs sua preocupação com o governo brasileiro, observando que este "sistematicamente prometeu mais do que consegue entregar" no que diz respeito a reformas fiscais.
A Verde também destaca que a inflação persistente deve pressionar o Banco Central a acelerar o aumento das taxas de juros no país.
➡️ Leia mais: Meio bilhão: Bitcoin (BTC) renova máxima e já vale R$ 500 milhões
Em um cenário de incerteza política e econômica, a gestora tem adotado uma postura neutra em relação às ações brasileiras e reduziu sua exposição ao mercado de petróleo, alinhando-se à cautela frente à volatilidade dos preços globais.
A Verde mantém um portfólio diversificado que, além do Bitcoin, também aposta na rupia indiana e na depreciação do euro, como parte de sua estratégia de proteção e crescimento de capital.
Contudo, em outubro, o principal fundo da Verde apresentou uma leve queda de 0,18% após taxas, contrastando com o CDI, que subiu 0,93%, e com uma cesta de fundos hedge locais, que avançou 0,29%.
Esse desempenho reflete tanto o ambiente econômico complexo quanto os ajustes estratégicos da Verde para lidar com as incertezas no Brasil e no exterior.
📈 A Verde Asset Management atualmente administra cerca de R$ 19 bilhões, um leve recuo em comparação ao patrimônio de R$ 20 bilhões do mês anterior.
A redução reflete ajustes no portfólio e as movimentações de mercado, mas a gestora reforça sua visão de longo prazo, mantendo o compromisso com uma estratégia robusta e diversificada.
O fundo segue com desempenho acumulado superior ao índice de fundos multimercados da Anbima, consolidando a Verde como uma referência em gestão de ativos no Brasil e no exterior.
A trajetória da Verde exemplifica como uma abordagem cautelosa e diversificada pode ser fundamental em tempos de incerteza econômica, especialmente ao equilibrar apostas em ativos digitais, moedas estrangeiras e mercados emergentes.
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).
Analistas divergem sobre porcentagem de alta, mas cripto precisa pelo menos se manter no nível atual