Banco do Brasil (BBAS3) pode disparar 33% com alívio regulatório, diz Citi
O Citi projeta lucro líquido de R$ 29,3 bilhões em 2026, cerca de 9% acima do consenso de mercado.
A Caixa Econômica Federal teve um segundo trimestre bastante positivo, mostra o balanço divulgado na manhã desta quinta-feira (18). O banco público registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,682 bilhões, muito próximo do resultado do Banco do Brasil (BBAS3) que foi de R$ 3,7 bi.
O valor representa uma alta de 12% na comparação anual, mas uma queda de quase 30% no intervalo de um trimestre. A aceleração foi viabilizada por um crescimento na carteira de crédito que alcançou o patamar de R$ 1,3 trilhão no período, com avanço de 10% no ano.
Com isso, a instituição financeira chegou a uma margem bruta de R4 16,5 bilhões e um ROE (retorno sobre patrimônio líquido) de 11,86%. Os ativos totais da Caixa terminaram o 2T25 em R$ 3,6 trilhões, com avanço de 7,9% também na etapa anual.
Entre os números negativos, houve uma alta na inadimplência de 0,46%, que fechou o trimestre em 2,66%.
A Caixa é um dos maiores bancos do país, focada no atendimento de demandas da população brasileira. Um de seus principais produtos é o financiamento habitacional, de onde vem a maior parte do seu lucro trimestral.
Diferente dos outros grandes bancos, a empresa não é listada na bolsa de valores, portanto, não vende participações a investidores externos. Atualmente, a União é a única sócia do banco que vale mais de R$ 70 bilhões.
A Caixa não foi o único banco público que apresentou um lucro elevado no segundo trimestre. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) conseguiu aparecer no pódio dos maiores lucros da temporada, desbancando o resultado do Nubank (ROXO34).
Entre abril e junho, o banco público registrou um lucro líquido de R$ 6,7 bilhões, com crescimento de 2% na comparação anual. O valor só perde para o conquistado pelo Itaú, que alcançou R$ 11,2 bilhões no mesmo período.
O Citi projeta lucro líquido de R$ 29,3 bilhões em 2026, cerca de 9% acima do consenso de mercado.
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