🚘 A fabricante de carros elétricos chinesa BYD pode chegar em breve à Europa. A companhia, que se tornou concorrente direta da Tesla (TSLA34), com modelos que entregam serviços parecidos, planeja contruir uma fábrica de veículos elétricos na Hungria.
🌍 A empresa destacou que espera acelerar sua entrada no mercado europeu de automóveis, além de aumentar sua presença global.
A BYD, no entanto, não detalhou o tamanho do investimento que será feito. Também não há detalhes sobre o início da produção na fábrica.
💰 Segundo informações da agência "Dow Jones", o ministro de relações exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, a fábrica ficará na cidade de Szeged e é um dos maiores investimentos da história do país.
O governo da Hungria deve apoiar a BYD financeiramente na construção da fábrica. Os detalhes só serão divulgados após a aprovação da União Europeia (UE).
As ações da BYD fecharam em alta de 0,60% na bolsa de Hong Kong.
Nos últimos anos, a Tesla, do bilionário Elon Musk, construiu uma importante reputação em relação ao cenário de carros elétricos. No entanto, nos últimos meses o ambiente começou a mudar para a marca, principalmente por conta de problemas recorrentes em seus modelos e pela chegada de outras marcas com propostas parecidas, como é o caso da BYD.
Em 2023, a BYD mostrou sua força ao vender, entre abril e junho, 700 mil veículos. A Tesla, por outro lado, vendeu 466 mil automóveis no período.
No entanto, nas vendas globais, a BYD ainda passa longe da Tesla. Com a possibilidade de expandir seu mercado na Europa, a marca com sede em Shenzen pode atingir novos patamares e aumentar a rivalidade com a gigante norte-americana.
Em valor de mercado, no entanto, a disparidade é considerável. A Tesla vale quase dez vezes mais que a chinesa BYD. Enquanto a Tesla tem valor estimado de US$ 805 bilhões, a BYD vale cerca de US$ 90 bilhões.
O pacote de remuneração de Musk foi derrubado por um tribunal americano em janeiro, mas Tesla quer apoio de acionistas para retomar pagamento.
Caso a medida se aplique a toda a organização, mais de 14 mil funcionários podem ser demitidos.
