Como se preparar e investir para sua primeira viagem à Europa

Investidor 10 preparou um guia para quem investir para conhecer o velho continente

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Publicado em 16/08/2024 às 06:00h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 16/08/2024 às 06:00h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
Londres, no Reino Unido, é uma das cidades mais visitadas do mundo. Foto: Shutterstock

✈️ Segundo dados do Banco Central, os gastos de brasileiros no exterior no ano passado superaram o equivalente a R$ 74 bilhões. Esse é um forte indício de que se tem uma coisa que a população gosta é de fazer turismo fora do país.

Apesar disso, ainda tem muita gente com o sonho de visitar a Europa, por exemplo, seja para conhecer a Torre Eiffel (Paris), o Big Ben (Londres) ou o Coliseu (Roma). Por isso, o Investidor 10 preparou um guia para ajudar quem quer se planejar para pisar pela primeira vez no velho continente.

A viagem começa pela decisão de onde ir, já que o continente europeu guarda bons lugares, com possibilidades para todos os gatos. Os destinos mais comuns são os já citados em razão de seus pontos turísticos icônicos.

Para quem planeja fazer a viagem durante as férias também dá para selecionar dois ou até três países para conhecer de uma vez só. Isso é interessante porque evita o custo que seria pagar uma segunda viagem em outro momento.

Selecionados os destinos, a passagem aérea é o próximo passo, e que pode ser o custo mais alto dessa viagem. No levantamento feito pela reportagem, os bilhetes para Paris com data de ida para um ano podem ser comprados por até R$ 4 mil por pessoa na classe econômica.

Depois disso, o ideal é escolher o hotel, que tem variação de preço e de lotação de acordo com a data da viagem. Na mesma cidade, uma semana para um casal está a partir de 715 euros, cifra equivalente a R$ 4,3 mil para a dupla ou R$ 2.150 por pessoa.

Reservado o hotel, agora é preciso separar um valor para os custos de alimentação, passeios e transporte. A imigração francesa pede que os turistas levem ao menos 65 euros por dia para arcar com o custo de vida no local, portanto, seriam R$ 2,7 mil para uma pessoa nos sete dias.

Esses gastos são de longe os mais altos de uma viagem internacional, mas o orçamento de cada pessoa é quem vai ditar o ritmo. Em nosso cálculo, portanto, o valor de uma viagem para Paris hoje seria em média de R$ 8,9 mil por pessoa.

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Como investir para viajar

Pensando em uma viagem a ser realizada em agosto de 2025, segundo os cálculos que fizemos acima, o turista precisaria guardar ao menos R$ 8.040 hoje para realizar seu sonho. Considerando a correção pela Selic, na data de embarque, o valor total já estaria completo.

Para quem não tem todo esse montante, a solução seria reservar R$ 701,57 por mês, segundo a calculadora do cidadão. Fazendo aplicações regulares que serão corrigidas pela atual taxa básica de juros, esse valor é suficiente para cobrir os gastos da primeira viagem à Europa.

Já para os que pretendem esperar um pouco mais para realizar o sonho, uma opção é aplicar no Tesouro Direto. Um título que vence em janeiro de 2027, com rentabilidade de 11,5% ao ano, requer aportes mensais de R$ 276,33 durante dois anos e meio para atingir o valor necessário da viagem.

Como economizar na viagem internacional

Além de guardar o dinheiro, é importante também economizar para aproveitar ainda mais o passeio tão esperado. Por isso, a principal dica para quem está indo fazer uma viagem ao estrangeiro é fazer um cartão de débito internacional, como Wise, Nomad e Revolut.

Esses produtos são boas opções porque têm tarifas de câmbio e de impostos diferentes das usadas no cartão de crédito tradicional. Enquanto uma compra internacional feita com o cartão de crédito de um banco comum sofre taxação de 4,38% sobre o valor total, as recargas dos cartões de débito pagam apenas 1,1% em IOF (Imposto sobre operações financeiras).

Além disso, esses cartões são carregados com o dinheiro em conta, então são mais eficazes na hora de controlar as finanças. O consumidor insere o montante que pretende gastar na viagem inteira e faz a conversão na hora, sem ficar refém da variação cambial do dia a dia.