Depois que o IBGE divulgou o resultado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de maio, os títulos do Tesouro Direto passaram a apresentar alta nos juros. Nesta sexta-feira (9), houve um ligeiro avanço nos papéis pré-fixados, segundo dados da B3.
💰 Por volta das 13h, o título público com vencimento em 2028 tinha sua taxa negociada em 13,44%. Na mesma hora, o produto com vencimento em 2032 era vendido com rendimento de 13,74% ao ano.
No campo dos atrelados à inflação, havia leves mudanças para cima também. O título agendado para 2029 pagava 7,34%, enquanto o de 2040 repassava 7,08%. todos acima dos valores praticados na véspera.
Os dados do IBGE mostram que a inflação oficial do país em abril foi de 0,42%, o que mostra uma desaceleração em relação ao mês anterior quando a taxa ficou em 0,56%. Apesar da notícia positiva, essa foi a maior taxa para o mês desde 2023, quando o IPCA de abril ficou em 0,61%.
O movimento dos juros também reage ao novo patamar da Selic, alterado na última quarta-feira (7) pelo Banco Central. A taxa básica de juros foi fixada em 14,75% ao ano, um acréscimo de 0,5 ponto porcentual.
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📈 O mês de março foi histórico para o Tesouro Direto, segundo informações divulgadas nesta semana. O programa do governo federal vendeu o equivalente a R$ 11,69 bilhões em títulos, o maior nível da história.
O recorde anterior foi registrado em agosto de 2024, quando foram vendidos pouco mais de R$ 8 bilhões. Ou seja, no intervalo de poucos meses, os investidores aceleraram em até 40% a aquisição dos produtos de renda fixa.
O principal motivo para este resultado foi o vencimento de títulos atrelados à taxa Selic, fazendo com que os investidores trocassem por novas opções. Só em resgate, foram registrados R$ 11,5 bilhões durante o mês, ainda de acordo com o Tesouro.
No período, o produto mais buscado por quem investiu em títulos públicos foi o vinculado à taxa básica de juros. Na sequência aparecem os atrelados ao índice oficial da inflação, seguido dos prefixados.
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