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📄 As ações da Azul (AZUL4) passam por um momento de forte baixa no mercado. Desde o início do ano, os papeis já recuaram 67% na bolsa de valores, com a cotação em torno de R$ 4,75 nesta quinta-feira (5).
Esse movimento fez com que uma das principais gestoras do mundo vendesse parte das ações que detinha da companhia aérea brasileira. A BlackRock informou, em 30 de agosto, que sua posição na Azul era de 14,8 milhões de ações preferenciais e 331,8 mil ADRs (American Depositary Receipts), total equivalente a 4,7% de ações preferenciais da empresa.
A BlackRock informou que a nova estratégia está relacionada estritamente a investimentos, e não alteração no controle acionários da Azul.
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O movimento de baixa nos papeis da Azul se intensificou na última semana, quando uma reportagem da Bloomberg revelou que a empresa estava procurando saídas para renegociação de dívidas. Além de possíveis emissões de dívidas, a empresa estaria avaliando uma Recuperação Judicial nos Estados Unidos.
A companhia enviou um comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) dizendo que a notícia foi mal interpretada e que estuda outras medidas para pôr suas dívidas em dia. A empresa garante que tem a possibilidade de captar recursos no mercado por meio da sua subsidiária Azul Cargo.
Nesta semana, a brasileira teve sua nota de crédito rebaixada pela agência de classificação de risco S&P Global Ratings de “CCC+” para “B-”.
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